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Editorial

Sujeira Não é Legal

“Sujeira Não é Legal”, dizia a campanha do TSE em 2010. Hoje, ela continua atual, já que os desafios são os mesmos de 22 anos atrás

Foto: Divulgação

Em 2010, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou a campanha Sujeira Não é Legal com o firme propósito de orientar candidatos, eleitores e a população em geral sobre as melhores condutas durante o processo eleitoral, lutando por uma campanha eleitoral limpa, segura, tranqüila, transparente e ecologicamente correta.

O tempo passou e hoje, em 2022, é fácil constatar que a campanha da Justiça eleitoral deve seguir seu curso dada a pouca evolução do nível de consciência da população brasileira, de modo maior, e amazonense, em particular, com relação à questão ambiental, que, além do mais, não está sendo tratada com a necessária prioridade e responsabilidade pelo Ministério do Meio Ambiente. Este não mudou nada desde a saída de Ricardo Salles, aquele que “fazia passar a boiada” enquanto diminuía as estruturas de fiscalização do Ibama e do ICMBio.

Por isso, a campanha digital do TSE deve pontificar outra vez, chamando a atenção de partidos e candidatos para o crime do lixo eleitoral, incentivando todos à promoção da sustentabilidade, ao uso de materiais recicláveis e à destinação ambientalmente correta das sobras de material.

Ao mesmo tempo, espera-se que os eleitores apoiem candidatos que respeitem sua cidade com o mesmo respeito que devem cultivar acerca dos cidadãos e das leis. Uma coisa sempre puxa a outra.

“Sujeira Não é Legal”, dizia a campanha do TSE em 2010. Hoje, ela continua atual, já que os desafios são os mesmos de 22 anos atrás. Nas últimas eleições, a Prefeitura de Manaus recolheu toneladas de lixo após as campanhas sujas. Tomara a tragédia não se repita.

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