Manaus (AM) – A incontinência urinaria é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo o sexo feminino o mais atingido. Segundoa Dra. Patrícia Oliveria, fisiotepaeuta pélvica, ela é classificada em três tipos: de esforço, de urgência e mista:
- De esforço: acontece quando há aumento na pressão intra-abdominal, por meio de uma tosse, espirro, risada ou qualquer esforço que utilize a musculatura da região. Geralmente, se dá por conta de uma fraqueza muscular do assoalho pélvico.
- De urgência: ocorre mediante uma hiperatividade do músculo que contrai a bexiga. Assim, esse órgão apresenta repentinas contrações, causando a urgência em urinar. É conhecida, também, como bexiga hiperativa.
- Mista: apresenta características dos dois tipos citados acima.
De acordo com a especialista, a fisioterapia no tratamento de incontinência urinária consiste na normalização do tônus dos músculos do assoalho pélvico, utilizando cinesioterapia e eletroestimulação em canal vaginal ou transcutânea do nervo tibial posterior.
Conforme a Sociedade Brasileira de Urologia, 45% das mulheres e 15% dos homens na faixa etária acima de 40 anos, apresentam a patologia.
Ainda segundo a fisioterapeuta pélvica, o problema pode ser causado por outras condições médicas, como infecção no trato urinário, prisão de ventre, estresse, entre outros. Além disso, quando se torna persistente, muitas vezes, é resultado de um dos agentes abaixo:
Histerectomia ― retirada do útero;
Obstrução do trato urinário;
Distúrbios neurológicos;
Câncer de próstata;
Envelhecimento;
Menopausa;
Gravidez;
Parto.
Patrícia explica que a fisioterapia pélvica pode ajudar através do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, utilizando eletroestimulação e biofeedback. Essa especialidade atua reabilitando as disfunções e problemas da região pélvica.
“Em muitos casos, pode até evitar que o paciente seja submetido à cirurgia e mesmo se o paciente tiver indicação cirúrgica ele deve fazer sessões de fisioterapia antes e depois da cirurgia”. ressalta a fisioterapeuta pélvica.
“Não podemos normalizar a perda de urina, mesmo que seja uma gota”, finaliza a especialista.
*Com informações da assessoria
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