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Estiagem

Lula desembarca em Manaus para reunião com prefeitos do Amazonas

Presidente receberá prefeitos em Manaus para falar sobre crédito extraordinário e plano emergencial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca em Manaus, na noite desta segunda-feira (9), para cumprir agenda onde vai anunciar medidas para combater os efeitos da seca dos rios no Amazonas.

Esta é a primeira visita presidencial ao estado durante este terceiro mandato. Conforme programação, o presidente vai chegar na noite desta segunda-feira (9) em Manaus, onde vai dormir.

Já nesta terça-feira (10), Lula fará um sobrevoo em Tefé (AM) para avaliar a situação da região amazônica, onde o rio Solimões atingiu seu nível mais baixo registrado. Os cursos de água são cruciais para a economia do estado.

Após a visita a Tefé, Lula retornará a Manaus para se encontrar com prefeitos das áreas mais impactadas. O presidente deve revelar um plano de emergência para enfrentar a seca e anunciar um crédito extraordinário destinado aos municípios afetados.

Cerca de 53 prefeitos de municípios do Amazonas haviam confirmado presença, até a tarde desta segunda (9), no encontro na sede da Suframa, com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), nesta terça-feira (10), que vai anunciar medidas para combater os efeitos da seca dos rios no Amazonas.

O encontro com os prefeitos foi solicitado pelo presidente, que está preocupado com os efeitos da vazante, que deverá bater os números do ano passado e se tornar a maior da história.

O Amazonas enfrenta uma estiagem severa desde o início do mês de agosto, que resultou na decretação de emergência de todos os 62 municípios que integram o Estado. 

Em Manaus, o rio Negro vazou 25 centímetros de domingo para segunda-feira e atingiu a cota de 17m73cm. No dia 10 de setembro do ano passado a cota era 21m97cm, quatro metros e vinte e quatro centímetros mais cheio.

Nesta segunda-feira (9), o nível dos principais rios do Estado eram os mais baixos da história para o período. A situação é mais grave nas calhas do rio Madeira, que registrou cota 0m91cm, a pior marca da história; e o Solimões, que estacionou em 1m38cm, também o pior da história.

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