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Manaus registra sete casos confirmados de Monkeypox

Casos confirmados foram de homens, com idades entre 20 e 49 anos

Manaus registrou sete casos confirmados de Monkeypox (Mpox), até está quarta-feira (18), segundo relatório epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).

Conforme o relatório do FVS, todos os casos confirmados foram em homens, com idades entre 20 e 49 anos.

No Amazonas já foram registradas 46 notificações da doença. Houve 32 casos descartados e não foram registrados óbitos. Nos últimos sete dias, houve seis novas notificações de Mpox.

O que é a mpox?

Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

Quais são os sintomas da doença?

A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.

Prevenção

A FVS faz recomendações para a prevenção de evitar contato direto com lesões de pele, erupções, crostas e fluídos corporais de pessoas infectadas; lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel; Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com probabilidade alta de transmissão.

Existe tratamento para mpox?

Os sintomas da doença, muitas vezes, desaparecem por conta própria, sem a necessidade de tratamento. É importante cuidar da pele que apresenta erupções, deixando-as secar ou, se possível, cobrindo-as com um curativo úmido para proteger a área.

Evite tocar em qualquer ferida na boca ou nos olhos. Pode-se utilizar enxaguantes bucais e colírios, desde que se evitem produtos com cortisona.

O profissional de saúde pode recomendar o uso de imunoglobulina vaccinia (VIG) para casos graves. Um antiviral desenvolvido para tratar a varíola humana, o tecovirimat, comercializado como TPOXX, também foi aprovado para o tratamento da mpox.

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