Os Estados Unidos aumentaram para US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) a recompensa por informações que possam levar à prisão de Nicolás Maduro e de seu aliado, Diosdado Cabello, após a posse do ditador venezuelano, nesta sexta-feira (10). O valor, conforme o jornal El País, é o máximo permitido por lei no país.
Além disso, Washington anunciou que oferece US$ 15 milhões pela captura de Vladimir Padrino, ministro da Defesa da Venezuela.
O governo dos EUA também impôs novas sanções e restrições de visto a integrantes do regime, incluindo Pedro Telechea, presidente da PDVSA, estatal venezuelana de petróleo, e prorrogou o status de proteção especial a venezuelanos que chegaram aos EUA desde 2023.
Recompensa
O Departamento de Estado dos EUA publicou em sua conta oficial na plataforma X fotos dos líderes venezuelanos com detalhes sobre os valores das recompensas e acusações contra eles.
“O Programa de Recompensa para Narcóticos oferece um total de até US$ 65 milhões por informações que levem às prisões e/ou condenações dos venezuelanos Nicolás Maduro Moros, Diosdado Cabello Rondón e Vladimir Padrino López”, informou a publicação.
Sanções Internacionais Contra o Regime de Maduro
O Reino Unido também se uniu às pressões internacionais, impondo sanções contra 15 autoridades do regime venezuelano, incluindo juízes e membros das forças de segurança.
O secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, descreveu o regime de Maduro como fraudulento, responsabilizando as autoridades sancionadas por minar a democracia e violar os direitos humanos.
União Europeia
A União Europeia, por sua vez, expressou solidariedade com o povo venezuelano e afirmou que o regime de Maduro carece de legitimidade. O bloco impôs um novo pacote de sanções, direcionadas a 15 pessoas envolvidas em ações que prejudicam a democracia e os direitos humanos na Venezuela. A UE destacou que suas sanções não têm como alvo o povo venezuelano ou a economia do país.
O Canadá também se alinhou com os aliados, aplicando sanções contra 14 indivíduos ligados ao regime de Maduro por estarem envolvidos, de alguma forma, na violação dos direitos humanos na Venezuela. Na véspera da posse de Maduro, Ottawa reconheceu Edmundo González, opositor de Maduro, como presidente eleito nas eleições de 2024.
As sanções e recompensas anunciadas pelos EUA, Reino Unido, União Europeia e Canadá refletem a crescente pressão internacional contra o regime de Nicolás Maduro, enquanto busca-se uma solução para a crise política e humanitária na Venezuela.
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