Wendler Silva, de 30 anos, morador de Palmas (TO), recebeu por engano uma transferência de R$ 23.300 em sua conta bancária e não hesitou em devolver o valor. O episódio aconteceu em 25 de junho de 2025, enquanto ele trabalhava. A situação inesperada foi esclarecida após uma ligação de uma funcionária do banco alertando sobre o erro.
Como o erro aconteceu
Wendler, que atua como agente de soluções em telecomunicação, estava no trabalho quando recebeu a ligação da gerente do banco informando que o depósito havia sido feito por um erro na digitação da chave Pix.
“Eu já estava preocupado, pensando na pessoa que fez a transferência. Não esperava que um valor desse caísse na minha conta”, contou Wendler.
A devolução foi feita cerca de 30 minutos após a notificação, usando o próprio sistema Pix, o que garantiu rapidez e segurança no reembolso.
A importância de devolver o valor rapidamente
Especialistas alertam que valores recebidos indevidamente devem ser devolvidos o quanto antes, preferencialmente pelo mesmo app ou plataforma utilizada. Segundo advogados, realizar uma nova transferência pode gerar erros e até facilitar fraudes. Além disso, é fundamental comunicar o banco imediatamente.
Nem sempre esses casos terminam bem. Wendler citou o exemplo de um jovem que recebeu por engano R$ 228, se recusou a devolver e acabou condenado judicialmente a pagar mais de três vezes o valor inicial.
Atenção nas transações bancárias
Erros como esse reforçam a necessidade de atenção ao realizar transferências. Conferir os dados do destinatário é essencial para evitar transtornos. A situação vivida por Wendler é um lembrete de como a tecnologia, embora facilite operações financeiras, também exige responsabilidade por parte dos usuários.
“Foi um susto que me fez refletir sobre a situação do outro. Por mais que o dinheiro seja um bem material, me preocupei com quem deveria recebê-lo e resolvi agir rapidamente”, afirmou Wendler.
Consequências legais ao não devolver
Deixar de devolver valores recebidos por engano pode trazer implicações legais sérias. Em casos semelhantes, quem se recusa a devolver pode ser processado e enfrentar multas ou acordos judiciais onerosos. O Ministério Público orienta que o valor seja regularizado o quanto antes, para evitar penalidades.
O caso de Wendler Silva reforça a importância da ética e da responsabilidade nas transações financeiras. Agir com honestidade não só evita problemas legais, mas preserva a confiança no sistema e contribui para relações mais seguras no meio digital.
(*) Com informações do Diário do Povo
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