O Brasil voltou a ocupar uma posição fora do Mapa da Fome da ONU, segundo anúncio feito pela FAO na sexta-feira (26), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares, em Adis Abeba, na Etiópia.
Com isso, o país passou a integrar o grupo de nações com menos de 2,5% da população em situação de fome grave.
A FAO atribui a saída do Brasil do Mapa da Fome a medidas adotadas a partir de 2023.
Entre elas, destaca-se o Plano Brasil Sem Fome, que reúne ações para garantir acesso à alimentação, incentivar a produção de pequenos agricultores e reduzir desigualdades sociais.
Queda na pobreza
Em dois anos, quase 10 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema.
A taxa caiu de 9% para 4,4% entre 2022 e 2024, conforme mostram dados do IBGE e do Ministério do Desenvolvimento Social.
Além disso, o governo fortaleceu programas de alimentação escolar, incentivo à agricultura familiar e transferência de renda.
Papel internacional
O Brasil também lidera a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza desde 2023.
Formado por mais de 100 países, o grupo trabalha para erradicar a fome até 2030, como prevê a Agenda da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

Declaração oficial
“É uma conquista histórica. A redução da fome no Brasil é fruto de uma combinação de políticas consistentes e da decisão política de colocar os mais pobres no centro das prioridades”, afirmou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social.
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