Um dos suspeitos de invadir e roubar obras de arte que estavam expostas na Biblioteca Mário de Andrade foi detido pela Polícia de São Paulo na manhã desta segunda-feira (8). O crime, que aconteceu no domingo (7) no centro da capital paulista, resultou no roubo de 13 obras dos artistas Candido Portinari e Henri Matisse.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, Felipe dos Santos Fernandes Quadra foi localizado e preso por equipes do Cerco (Central Especializada em Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) em uma casa na Mooca, na Zona Leste da capital. Até o momento, mesmo com a nova prisão, nenhuma peça foi encontrada.
Investigação segue com suspeito foragido
O indivíduo e mais um criminoso — que está foragido e não teve seu nome divulgado — já tinham sido identificados pelas autoridades por meio de câmeras do sistema Smart Sampa. Em um dos registros das gravações é possível ver os homens tirando os objetos de dentro de um carro, em plena luz do dia, na Rua João Adolfo, região da Consolação.
Após retirarem as obras do veículo, os suspeitos descem a rua, e um deles abandona alguns quadros encostados em uma parede e sai correndo. Já o outro, que carrega algumas folhas, corre em outra direção.
Além da prisão do primeiro suspeito, o veículo utilizado na fuga foi localizado, apreendido e encaminhado para perícia técnica. A Interpol também foi acionada pela Prefeitura de São Paulo na tentativa de impedir que as peças sejam enviadas ao exterior.
A Polícia Civil, por meio da 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), investiga o caso.
Detalhes do assalto
O assalto aconteceu na manhã de domingo (7) na Biblioteca Mário de Andrade, no Centro de São Paulo.
A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência e informou que dois homens armados invadiram a biblioteca e renderam um casal de idosos que visitava o local e também um vigilante.
As artes roubadas pertencem à exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, realizada em parceria com o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo). A apresentação teve início no dia 4 de outubro e estava disponível até o domingo, dia do crime.
Segundo a polícia, os suspeitos teriam ido a uma cúpula de vidro onde estavam os alvos do roubo. Além disso, usaram uma sacola para guardar os itens roubados. Após a ação, eles fugiram do local.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa informou que as obras levadas possuem apólice de seguro e o local dispõe de equipe de vigilância e câmeras de segurança.
(*) Com ifnormações da CNN Brasil
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