Ato público tão complexo quanto a eleição numa democracia dificilmente será estreme de falhas, de exageros que não podem nem devem ser contidos à base da força bruta.
Nisto de condutas multitudinárias, a palavra pedagoga e o intuito de persuasão, a repetência firme e sem exagero, o chamamento amistoso à razão fazem mais do que estrondos de violência desatinados.
Para além deste ponto, cuida-se de um Brasil cognominado de país-continente, dentro do qual se cruzam numerosos paralelos com meridianos, vale dizer, país dentro do qual convivem mais diferenciações que similitudes, tudo a depender se estamos mais para o Oriente que o Ocidente, mais para o Norte que o Sul.
Se legislar para homens poucos e harmônicos é difícil, como exigir da legislação nacional brasileira as perfeições que não achamos nas outras? Por isto mesmo que cada eleição é novo aprendizado, cada prélio, uma lição que aprimora e aperfeiçoa.
Da mesma forma que na disciplina a que alude o canto décimo de “Os Lusíadas“, o democrata não aprende na fantasia, somente sonhando, imaginando e estudando, mas vendo, tratando e pelejando.
Este um dos papéis salutares destas eleições. De todas as eleições. Que escolhamos os melhores para o bem do Brasil e de nosso Estado.
Flávio Lauria
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