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Caso Fred: julgamento de acusados acontecerá na próxima segunda-feira (10) em Manaus 

O crime começou com o assassinato de Daniele Damasceno, em 2001. Na época, Fred Júnior, namorado da vítima, foi acusado e condenado pelo crime

Julgamento vai acontecer no Henoch Reis. Foto: Divulgação/TJAM

Manaus (AM) – O Tribunal do Júri da Comarca de Manaus vai realizar, na próxima segunda-feira (10), o julgamento de um dos casos mais polêmicos de Manaus, o “Caso Fred”, que tem como réus Aroldo da Silva Ribeiro, Raimundo Rooselvet da Conceição de Almeida Neves e Francisco Trindade Saraiva Pinheiro, acusados de envolvimento no crime hediondo que aconteceu em 2001. Os três são acusados pelo crime de homicídio qualificado. 

O crime começou com o assassinato de Daniele Damasceno, em 2001. Na época, Fred Júnior, namorado da vítima, foi acusado e condenado pelo crime. No mesmo ano, o pai dele, o técnico agrícola Fred Fernandes da Silva, foi assassinado após visitar o filho no presídio.

Na noite do crime, “Danny”, como era chamada a primeira vítima, havia saído para uma festa com amigos. Eles consumiram drogas, bebidas alcóolicas e praticaram orgia sexual à noite toda, conforme depoimentos. O namorado de Danny, Fred Fernandes Júnior, confessou que após a orgia sexual ele a decapitou com uma faca do tipo cutelo.

Houve desmembramento do processo judicial e, em 28 de novembro de 2013, a 2.ª Vara do Tribunal do Júri julgou e condenou a 33 anos de prisão do casal Waldemarino Damasceno e Terezinha de Jesus Oliveira Rocha, acusados de serem os mandantes do crime que teve como vítimas Fred Fernandes, Maria da Conceição e Adônis. 

Início do julgamento

O julgamento está previsto para iniciar 9h, no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, bairro de São Francisco. A previsão é que se estenda para dois ou três dias. A sessão de julgamento popular será presidida pelo juiz de Direito Eliezer Fernandes Júnior e tem previsão de encerrar na quarta-feira (12) da próxima semana.    

À época, o caso chocou a população por se tratar de filhos de policiais militares, de classe média. Todo requinte de crueldade resultou na morte de oito pessoas, sendo a maioria, policiais militares.  

*Com informações da assessoria

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Comentários:

  1. Esse processo está pra ir para outra era glacial.
    Não entendo porque os advogados conseguem tanto prorrogar os processos. Fazendo assim o tempo passar e ninguém ser julgado.

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