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Crime

Padrasto é preso por estupros de 3 enteadas em troca de comida

Mandados de prisão preventiva foram cumpridos pela Polícia Civil do Amapá também por maus-tratos. Meninas tinham 9, 7 e 5 anos quando foram estupradas

Divulgação

Um homem e a companheira dele foram presos preventivamente pela Polícia Civil do Amapá acusados de estupro de vulnerável e maus-tratos. As vítimas tinham 9, 7 e 5 anos de idade quando foram violentadas, são enteadas desse homem e filhas da mulher, que seria ciente do crime. A equipe de investigação apurou que os abusos começaram a acontecer em troca de comida. A dupla nega a autoria.

As prisões foram cumpridas pela equipe na quinta-feira (6), em Ferreira Gomes, município a 137 quilômetros de Macapá. Os investigados não tiveram as identidades divulgadas.

O crime foi denunciado para a Delegacia de Ferreira Gomes por uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Creas) no mês de setembro, que identificou os abusos após acompanhamento psicológico feito após um conflito pela guarda das crianças.

As vítimas relataram que os abusos ocorreram durante anos e que não ocorreram recentemente. O que a investigação conseguiu descobrir foi que “a filha mais velha foi a que mais sofreu”.

“A mesma informou que os abusos inicialmente eram realizados em troca de comida, quando ela tinha 5 anos, que era obrigada a ter conjunção carnal bem como diversos atos libidinosos com o infrator para poder se alimentar e alimentar suas irmãs. Que após suas irmãs crescerem o mesmo começou a praticar atos libidinosos com elas”, descreveu o delegado Felipe Rodrigues, que pediu a prisão da dupla.

A irmã mais velha também descreveu à polícia que o padrasto colocava as irmãs para assistirem os abusos contra ela. Um exame de conjunção carnal solicitado pela delegacia confirmou o estupro antigo na vítima que hoje tem 12 anos.

A Polícia Civil explicou que as vítimas foram morar com a mãe e o padrasto em 2012, na Zona Rural do município, onde os crimes ocorreram. Em 2017, a mãe perdeu a guarda das crianças porque elas estavam desnutridas e, assim, as meninas passaram a viver com uma tia.

Em 2019, a nova tutora pediu medida protetiva da Justiça contra o padrasto e a mãe, por ameaças à família e por eles estarem indo às escolas das vítimas.

*Com informações do G1

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