São Paulo (SP)- A agenda de campanha do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Polo Universitário de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (17), foi interrompida após tiroteio na comunidade.
O deputado estadual de São Paulo Gil Diniz reforçou que o ex-ministro está bem e informou que uma pessoa envolvida no tiroteio morreu. “Tarcísio sofre atentado a tiros em Paraisópolis, São Paulo. Um vagabundo foi atingido e morreu. Governador está bem, graças a Deus”, afirmou.
Tarcísio estava no terceiro andar do prédio quando o tiroteio começou. Ele deixou o local cerca de 20 minutos depois, acompanhado de seguranças e escolta em uma van.
O candidato e jornalistas que acompanhavam a agenda chegaram a ficar abaixados em uma sala no local. Ainda não se sabe a origem dos tiros nem contra quem foram disparados.
“Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1° Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação”, disse ele em postagem no Twitter.
Viaturas do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), foram enviados ao local para apurar o que ocorreu.
Segundo a repórter Camila Yunes, da TV Jovem Pan News, o candidato se preparava para a coletiva de imprensa quando foi ouvida uma rajada de tiros.
Em coletiva de imprensa, o presidente Bolsonaro (PL), que apoia a candidatura de Tarcísio em São Paulo, afirmou que recebeu um telefonema do ex-ministro.
“Tudo é preliminar, não quero me antecipar ainda, se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo na região. É prematuro falar sobre isso. O que sei é que a poucos dias houve uma ação de dois tiros em uma igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou que era do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que pessoas fossem a esse evento da primeira-dama. Isso está acontecendo, a gente lamenta. (…) É um sinal que ele deve se preocupar ainda mais com a sua segurança”, concluiu.
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