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Defesa

David Almeida diz que é vítima de ‘dossiê patético’ e que irá processar responsáveis

David chamou de ‘ilegal’ o documento, mostrando 34 pontos inconsistentes no dossiê, que afirma ter o objetivo de prejudicar o Governador Wilson Lima

Foto: Carlos Araújo

Manaus (AM) – Há poucos dias do segundo turno das Eleições 2022, o Prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), convocou uma coletiva de imprensa para refutar as acusações divulgadas em um dossiê publicado pelo site Metrópoles, no último dia 22 de outubro, que aponta um suposto acordo entre o chefe do executivo municipal e o vice-prefeito, Marcos Rotta, com a facção Comando Vermelho (CV), em troca de votos.

Aos jornalistas, o prefeito chamou o documento de “ilegal” e demonstrou 34 pontos, que segundo ele, são inconsistentes. O prefeito apresentou, inclusive áudios, em que supostamente, estaria conversando com membros do tráfico.

O prefeito esclareceu que, para apresentar provas, os áudios foram periciados e que não foram identificadas como sendo dele.

“Rotta e eu estamos sendo vítimas de conversas de criminosos. Conversas de criminosos presos e de forma criminosa vazadas. Isso aí é patético. Mais de 700 pessoas serão processadas. Vamos processar todas”,

afirmou o prefeito, que também disse que não aceitará mais ‘brincadeiras’.

O chefe do executivo municipal também se mostrou revoltado com a atitude de pessoas que, segundo ele, estaria agindo para atingir à candidatura do Governador Wilson Lima, nos últimos dias do pleito e ainda tentando macular a imagem dele e do vice-prefeito Marcos Rotta.

Complementando a fala do prefeito, o vice–prefeito Marcos Rotta pediu desculpas à cidade de Manaus por ter que debater sobre um documento “sem consistência cheio de baboseiras”.

“Conheço o David. Sei o quanto ele honra a família e honra a Deus. Não é da nossa índole fazer tratativas com bandidos. A nossa história não nos permite ficar inertes a esse tipo de atrocidade”,

desabafou.

Jurídico

O titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), delegado Sérgio Fontes, informou que já foi solicitado à Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) que abra um inquérito para determinar o responsável pelo vazamento do dossiê ilegal. Segundo ele, uma lista de inconsistências relacionadas no documento está sendo entregue aos advogados do prefeito David Almeida.

“Nós obtivemos esse documento há pouco tempo e ainda estamos analisando. Esse dossiê não tem número, não tem assinatura, não tem autorização judicial para quebra de sigilo. Enfim, são tantas inconsistências que cansaria a todos só de listar. Elas estão sendo listadas para que os advogados do prefeito busquem uma reparação civil, uma reparação criminal. Assim vamos buscar quem cometeu o crime na elaboração do relatório e no vazamento dele a pouco dias das eleições. Isso certamente a Secretaria de Segurança vai apurar”,

disse Fontes.

A Procuradoria Geral do Município (PGM), por meio do procurador-geral Ivson Coêlho, informa que já solicitou do MP-AM e da SSP-AM, que sejam tomadas as medidas cabíveis para que se descubra o autor do dossiê e também quem vazou o documento ilegal.

“Um documento apócrifo que não tem assinatura de ninguém que não faz qualquer alusão a qualquer procedimento prévio investigatório. Então, já solicitamos aos órgãos que façam apuração para buscar o servidor, que possivelmente tenha cometido a ilegalidade de vazar esse documento, para buscar a justeza do comportamento do prefeito”,

explicou Ivson Coêlho.

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