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Ajuste

Nova tabela do IR tabela abrirá a faixa de isenção

Projeto sobre renegociação de pequenas dívidas também foi concluído

Brasilia DF - O ministro da Fazenda Fernando Haddad, participa de reunião do Diretorio da Executiva do PT, ao lado da presidente do partido dos trabalhadores, Gleisi Hoffmann

O Ministério da Fazenda finalizou a proposta para correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) que, também, ampliará a faixa de isenção, o qual está em R$ 1.903,98. A proposta aguarda agora a decisão final a ser dada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com a assessoria do PT, Fernando Haddad, falou por 40 minutos em reunião do Diretório Nacional sobre políticas fiscais e monetárias. O ministro informou aos dirigentes partidários que concluiu também o programa Desenrola, voltado à renegociação de pequenas dívidas.

Tabela do IR

A última atualização da tabela de Imposto de Renda foi feita em 2015. A falta de atualização tem feito com que cada vez mais brasileiros, em especial os de menor renda, passem a pagar esse tributo.

Com o valor do salário mínimo em R$ 1.302, pela primeira vez na história do país, pessoas que ganham 1,5 salário mínimo serão taxadas. O valor atual do mínimo foi definido na proposta orçamentária do governo anterior.

Durante a campanha eleitoral, Lula chegou a prometer ampliar, ao longo de seu governo, para R$ 5 mil a faixa de isenção. Na reunião com centrais sindicais, em janeiro, Lula reiterou a ideia, enfatizando que, no Brasil, “quem ganha muito paga pouco”.

“Eu tenho uma briga com os economistas do PT. O pessoal fala assim ‘se fizer isenção até R$ 5 mil. São 60% da arrecadação deste país’. Então, vamos mudar a lógica, vamos diminuir para o pobre e aumentar para o rico”, disse.

Gastos de campanha

Na abertura da reunião de diretório, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), antecipou um ponto da fala a que Haddad faria na sequência, na reunião a portas fechadas com os correligionários, sobre os gastos feitos pelo governo anterior, visando à reeleição de Jair Bolsonaro.

“O uso da máquina foi algo absurdo. Haddad nos trouxe um cálculo estarrecedor: foram gastos cerca de R$ 300 bilhões entre isenções fiscais, auxílios, crédito, emendas parlamentares”, enfatiza.

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