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Velório

Velório de Amazonino Mendes acontecerá no Teatro Amazonas

A definição do local foi feita a partir de tratativas entre o Governo do Amazonas e a família do político

Ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes - Foto: Divulgação

Manaus (AM) – O velório do ex-governador Amazonino Mendes vai acontecer a partir das 17h de quinta-feira (16) e vai até às 6h de sábado (18) no hall do Teatro Amazonas. A definição do local foi feita a partir de tratativas entre o Governo do Amazonas e a família do político.

A cerimônia será aberta ao público e a entrada do velório será feita pela rua José Clemente, em frente ao prédio da radio Rio Mar. Neste dia, toda a estrutura do Estado estará centrada para a realização uma cerimônia digna de um ex-chefe de Estado, conforme foi determinado pelo governador Wilson Lima (União Brasil).

A estrutura foi pensada para atender os apoiadores e o público geral que comparecerão na cerimônia no Teatro Amazonas. O Governo também montou uma equipe de organização.

De acordo com a assessoria de imprensa, o corpo do ex-governador Amazonino Mendes deve chegar na quinta-feira (16) na capital amazonense, sem horário definido.  

Trajetória

Natural do município de Eirunepé, a 1.159 quilômetros da capital amazonense, Amazonino Mendes é filho de Francisca Gomes Mendes e Armando de Souza Mendes, e nasceu no dia 16 de novembro de 1939.

A primeira parte de sua vida escolar se seguiu em Eirunepé, até que passou a estudar no colégio tradicional Dom Bosco, na capital amazonense. Em 1969, se formou em direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Se casou com Tarcila Pradro de Negreiros Mendes, com quem teve três filhos: Armando Mendes, Lívia Mendes e Cristina Mendes.

Aos 44 anos, Amazonino Mendes iniciou sua carreira no espaço político ao ser eleito prefeito de Manaus, com o apoio de Gilberto Mestrinho. Já em 1987 se tornou governador do Amazonas. Quatro anos depois, assumiu o cargo de senador.

Em 1994, foi eleito para o segundo mandato como governador, e reeleito para a terceira gestão em 1998. De 2009 até 2013 foi prefeito de Manaus, e em 2017 venceu as eleições contra Eduardo Braga (MDB) para o Governo do Amazonas.

Última eleição e doença

Logo no início da última eleição para o governo do Amazonas, as pesquisas apontavam Amazonino Mendes como o favorito a vencer a disputa. No entanto, em razão do agravamento da doença, a presença do político foi diminuindo durante a campanha eleitoral.

Em Manaus, as visitas de Amazonino às comunidades e bairros eram feitas por meio de um carro aberto, o qual foi chamado de “jipe elétrico”. Já no interior, a presença do então candidato foi inexistente, visto que os deslocamentos nos municípios do interior são mais difíceis. Nos debates, Amazonino Mendes aparentava uma voz cansada, e na maioria das vezes, permaneceu por bastante tempo sentado.

No fim da disputa eleitoral, Amazonino ficou em terceiro lugar, logo atrás de Eduardo Braga (MDB), que ficou em segundo, e Wilson Lima (União Brasil), reeleito para mais quatro anos.

Após as eleições, Amazonino foi internado com diverticulite crônica e broncopneumonia. A diverticulite é causada por uma deformidade anatômica, a qual desencadeia em bolsas na parede do intestino grosso. Essas bolsas são chamadas de divertículos. Quando eles estão inflamados, os médicos passam a nomeá-los de diverticulite.

A doença pode acontecer tanto em homens com menos de 50 anos, quanto em mulheres entre 50 e 70 anos.

O ex-governador do Amazonas também foi diagnosticado com broncopneumonia. A doença é acontece quando há a inflamação do pulmão por bactérias, fungos e vírus.

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