Duas semanas após a região entre Turquia e Síria ter sido destruída por um terremoto que causou a morte de mais de 47.000 pessoas, um tremor de magnitude 6,4 atingiu novamente a região nesta segunda-feira (20).
Embora cerca de 6.000 tremores secundários tenham sido registrados, este é o terremoto mais forte desde os devastadores abalos de 6 de fevereiro, de magnitude 7,8, segundo a Autoridade de Gestão de Emergências e Desastres da Turquia. De acordo com a agência, o epicentro ocorreu na localidade de Defne, e o movimento sísmico ocorreu por volta das 20h04 no horário local (14h04 em Brasília).
Segundo jornalistas da agência de notícias AFP, o fenômeno pôde ser sentido até 200 quilômetros de distância, em partes da Síria, Egito e Líbano. Ainda não há relatos de danos ou mortes. O número de mortos nos terremotos de duas semanas atrás subiu para 41.156 na Turquia, enquanto cerca de 6.000 vítimas foram registradas na Síria. É esperado que o número suba ainda mais, à medida que só em território turco 385.000 apartamentos foram destruídos ou gravemente danificados e muitas pessoas ainda estão desaparecidas.
Entre os sobreviventes estão cerca de 356.000 mulheres grávidas que precisam urgentemente de acesso a serviços de saúde, disse a agência de saúde sexual e reprodutiva da ONU (UNFPA). Eles incluem 226.000 mulheres na Turquia e 130.000 na Síria, cerca de 38.800 das quais darão à luz no próximo mês. Muitos deles estavam abrigados em acampamentos ou expostos a temperaturas congelantes e lutavam para conseguir comida ou água potável.
*Com informações da Veja
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