A Polícia Federal confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) adulterou seu cartão de vacinação contra Covid-19. informação foi divulgada pela GloboNews. Nesta quarta-feira (3) foi realizada a Operação Venire, que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra o novo coronavírus nos sistemas do Ministério da Saúde.
Foi cumprido mandado de busca e apreensão autorizado pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na casa do ex-presidente, em Brasília, a fim de conseguir provas sobre as que até então, eram supostas fraudes, que teriam facilitado a entrada da família de Bolsonaro nos Estados Unidos, uma vez que o país exigia um comprovante de vacinação durante a pandemia.
Durante a análise do material apreendido, foram encontradas evidências que confirmaram a adulteração dos dados inseridos nos cartões de vacina, confirmando também que Bolsonaro sabia do processo fraudulento.
Segundo a Agência Brasil, a Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra a operação realizada na casa de Bolsonaro, mas Alexandre de Moraes acatou o pedido da Polícia Federal.
Em representação encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal aponta Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, como principal articulador de um esquema de fraude em cartões de vacinação da Covid-19.
Segundo a PF, Bolsonaro tinha ciência da inserção fraudulenta dos dados no sistema do Ministério da Saúde.
“Jair Bolsonaro, Mauro Cid e, possivelmente, Marcelo Câmara tinham plena ciência da inserção fraudulenta dos dados de vacinação, se quedando inertes em relação a tais fatos até o presente momento”, diz a PF.
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