NASCIMENTO Nasce primeiro bebê do mundo depois de transplante de útero tanto a cirurgia da doadora quanto a da receptora do órgão foram assistidas por robôs Em Tempo* - 06/06/2023 às 18:3206/06/2023 às 18:38 Foto: Divulgação Freepik Suécia – Nasceu no último dia 25 de maio, um bebê gestado por um útero que havia sido transplantado por robôs. Esse é o primeiro bebê nascido depois do procedimento, um menino, veio ao mundo saudável, na Suécia por meio de uma cesariana planejada, a mãe e a doadora passam bem. A cirurgia foi considerada uma evolução na medicina, uma vez que o transplante de útero realizado por robôs é mais preciso e menos invasivo do que a cirurgia feita por médicos e provou ser efetivo para manter uma gravidez. A mãe tem 35 anos e a doadora do útero é uma pessoa da família. O transplante representa um desenvolvimento adicional da cirurgia de transplante de útero que começou com a técnica de cirurgia aberta na Suécia em 2012. O trabalho é liderado por Mats Brännström, professor de obstetrícia e ginecologia na Sahlgrenska Academy, Universidade de Gotemburgo, e ginecologista e médico consultor sênior do Hospital Universitário. “Este é o 14º bebê nascido no projeto de transplante de útero da Sahlgrenska Academy e mais nascimentos são aguardados neste verão. O projeto de pesquisa avalia continuamente inúmeras variáveis em doadoras, receptoras e crianças após o transplante de útero, acompanhando a operação por vários anos depois. Tudo isso é feito para maximizar a eficácia da operação e minimizar os efeitos colaterais nos pacientes”, diz Brännström. Relembre o caso A Universidade de Gotemburgo conseguiu realizar com sucesso um transplante de útero completo, feito a partir de cirurgias menos invasivas, com robôs. Os riscos de infecções e hemorragias também costumam ser menores e a recuperação pode ser mais rápida. *Com informações Crescer Saúde / O Globo Leia mais Novo tratamento reduz em 74% o avanço de um câncer raro no sangue Mulher de 54 anos gasta mais de R$ 600 mil para engravidar Fazer sexo pode ajudar a não contrair a COVID-19, mostra estudo Entre na nossa comunidade no Whatsapp!
