Brasília (DF) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao antecessor, Jair Bolsonaro (PL), durante discurso no encerramento da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em Brasília.
Segundo o petista, os “brasileiros de boa-fé” reconhecem que, graças aos profissionais de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS), o país não chegou a um milhão de mortos “ou mais” pela Covid-19. E que a responsabilidade por parte das vítimas da doença é de Bolsonaro.
“Porque o negacionista que governava este país tem que assumir responsabilidade pelo menos por parte de 300 mil mortes, das 700 mil pessoas que morreram neste país. Porque as pessoas morreram por falta de atenção, pelo negacionismo, por falta de vacina, por falta de respirador”, seguiu o presidente.
Mais uma vez, Lula chamou Bolsonaro de genocida.
“Haverá um dia neste país que a Covid-19 será estudada com mais profundidade e haverá um dia que alguém será julgado pela irresponsabilidade e pelo descaso que teve no tratamento do SUS. Alguém que resolveu desafiar a ciência, a Organização Mundial de Saúde (OMS). Não se respeitava nada e além disso ele obrigou laboratórios do Exército a produzir cloroquina para ajudar na enganação do povo brasileiro”, complementou Lula.
Neste momento, ao afirmar que esse tipo de atitude não ficaria “impune”, o público gritou “sem anistia” e “inelegível”.
No mesmo evento, Lula garantiu a continuidade da ministra Nísia Trindade e disse que o piso nacional da enfermagem será pago aos servidores públicos retroativo a maio deste ano.
*Com informações do Metrópoles
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