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CASO DÉBORA

Cadê o bebê de Débora? Família de grávida morta acredita que criança está viva

Mãe da vítima acredita que a criança foi retirada viva da barriga de Débora, que já estava no oitavo mês de gestação.

divulgação

Manaus – A mãe da jovem Débora Alves da Silva, de 18 anos, cobrou respostas sobre o paradeiro do bebê que a filha estava esperando antes de ser brutalmente assassinada na madrugada do dia 30 de julho, no bairro Mauazinho, em Manaus.

Paula Christina da Silva acredita que a criança foi retirada viva da barriga de Débora, que já estava no oitavo mês de gestação. Ela considera a possibilidade do neto estar vivo.

“Eu quero que encontre o bebê ou o que sobrou dele, para gente enterrar ele também. Mas eu tenho certeza que meu neto está vivo. Eu creio nisso”, disse a mãe de Débora, minutos após o corpo da vítima ser enterrado.

O que se sabe sobre o caso

  • Débora, que estava grávida de oito meses, foi assassinada asfixiada e teve o corpo queimado dentro de um camburão abandonado nas imediações de uma usina abandonada no Jardim Mauá, na Zona Leste de Manaus.
  • O principal suspeito do crime é o pai do filho que ela estava esperando. Um homem identificado como Gil Romero Batista, que já está sendo procurado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Após o crime, ele e a esposa deixaram a capital.
  • A vítima saiu da casa em que ela morava no bairro Gilberto Mestrinho, para pegar um suposto valor em dinheiro com Gil, ainda no sábado (31), dia em que ela foi vista pela última vez.
  • Um suspeito de ter participado da morte, identificado como José Nilson Bezerra, foi preso na última quinta-feira (3), em um bar que é de propriedade de Gil Romero, localizado na Zona Leste de Manaus.
  • A Polícia Civil conta que José confessou ter participado da morte de Débora. Ele contou que foi coagido por Gil para esconder o corpo da jovem, que teria sido asfixiada ainda dentro do carro de Romero, um Honda Cívic, preto.
  • Pelo menos três laudos iniciais do Instituto Médico Legal (IML) foram realizados e ambos apontam que o bebê não estava na barriga de Débora. A família aguarda agora um exame definitivo.

O Em Tempo aguarda posicionamento da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) sobre o andamento das investigações sobre o paradeiro de Gil Romero e também sobre o que aconteceu com o bebê.

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