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Guerra de Israel

Ataque em hospital deixa mais de 200 mortos em Gaza; veja vídeo

Hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos de Israel

Foto: Reprodução Redes Sociais

Estimativas indicam que entre 200 a 300 pessoas foram mortas por um ataque aéreo de Israel contra um hospital no centro da cidade de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde palestino em comunicado nesta terça-feira (17).

A nota ressalta que muitas pessoas ainda permanecem enterradas sob os escombros. O governo palestino em Gaza havia dito, em uma declaração anterior, que o ataque de Israel contra o Hospital Baptista Al-Ahli resultou em dezenas de mortes.

O Hamas divulgou um comunicado sobre o ataque, classificando o ato como “genocídio”.

As bombas atingiram cidades do sul, inclusive Rafah, na fronteira com o Egito, e Khan Younes. Conselho de Segurança da ONU deve votar nesta terça-feira resolução brasileira para o conflito.

Em comunicado o governo palestino em Gaza declarou o ataque partiu de Israel contra o Hospital Baptista Al-Ahli, o que resultou em dezenas de mortes.

“Um novo crime de guerra cometido pela ocupação no bombardeamento do Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza, resultando na chegada de dezenas de mártires e feridos ao Complexo Médico Al-Shifa devido ao bombardeamento. Deve-se notar que o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos”,

disse o comunicado do governo.

“O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, disse o Hamas no comunicado.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse que os militares estão investigando o ataque relatado. E acrescentou que, como o ataque é recente, as Forças de Defesa de Israel ainda não tem certeza se o hospital foi atingido por um ataque do Exército israelense ou se um dos lançamentos do Hamas falhou e atingiu a área.

Ministério palestino diz que ato foi “massacre a sangue frio”

O Ministério das Relações Exteriores Palestino classificou o ataque ao Hospital Batista Al-Ahli como um “massacre a sangue frio”.

O ataque “permanecerá para sempre uma mancha na consciência da humanidade, que tem testemunhado os horrores cometidos contra o povo palestino sem tomar medidas para impedi-los”, pontua o comunicado.

“Todas as regras do direito internacional estão sendo destruídas à medida que milhares de pessoas são massacradas impiedosamente e milhões de pessoas estão sendo despojadas da sua humanidade, sujeitas a assassinatos injustificados, à fome e a transferências forçadas, sem fim à vista, enquanto as forças de ocupação israelenses continuam atacando a Faixa de Gaza, com milhares de mísseis e bombas visando áreas civis por via aérea, terrestre e marítima e ameaças de cometer assassinatos em massa”,

ressalta a nota.

Presidente da Autoridade Palestina decreta luto

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto pelas vítimas do ataque aéreo israelense ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza.

Em comunicado divulgado pelo seu gabinete, o Abbas também ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro para as vítimas da “agressão israelense ao hospital al-Ahli e para todas as pessoas mortas pela ocupação”.

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