O PT afirmou nesta terça-feira (24) que os ataques a ônibus no Rio de Janeiro são obra da “milícia bolsonarista”. A declaração foi feita em nota no site oficial do Partido dos Trabalhadores. A sigla lista 4 motivos que ligariam a família de Jair Bolsonaro (PL) às milícias cariocas, mas não exemplifica se há realmente conexão entre o clã e o crime organizado.
Os pontos apresentados são em resposta a uma postagem do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) no X, ex-Twitter, que pergunta se o PT “vai passar pano” para o “Hamas brasileiro”. O PT afirma que a postagem é sem pé, nem cabeça e responde que o governo Bolsonaro, o qual Mourão fez parte, é responsável pelo crescimento das milícias.
“Foi o governo Bolsonaro que facilitou o acesso a armas de fogo, que acabaram nas mãos de milicianos e do crime organizado de maneira geral. […] As milícias cariocas cresceram em força, poder e armas durante o governo Bolsonaro e também durante a intervenção federal no Rio, em 2018, comandada pelo general Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.”
– diz a nota do PT.
A nota também diz que “foram os filhos de Jair Bolsonaro que por diversas vezes homenagearam e até empregaram pessoas ligadas a essas milícias. Flávio Bolsonaro, por exemplo, empregava em seu gabinete na Alerj a esposa de Adriano da Nóbrega, chefe do chamado ‘Escritório do Crime’, morto em 2019”. Leia completa aqui.
Ontem (23), um trem e 35 ônibus foram queimados após a morte do miliciano Faustão. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, ele era o segundo na hierarquia da milícia que atua na favela de Santa Cruz.
*Com informações do Metrópoles
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