Os ataques aéreos dos EUA contra alvos no Iraque, nesta sexta-feira (2), mataram pelo menos 16 pessoas, incluindo civis, e feriram outras 25, de acordo com um comunicado do porta-voz do governo iraquiano.
Os ataques atingiram a área de Akashat e a cidade de Al-Qaim, perto da fronteira com a Síria, incluindo locais “onde as nossas forças de segurança estão estacionadas, ao lado de locais civis próximos”, disse o comunicado do governo.
O Iraque classificou a ação como uma “agressão contra a soberania do Iraque”.
As autoridades locais na província de Anbar disseram que os ataques aéreos tiveram como alvo locais usados por milícias ligadas ao Irã conhecidas como Unidades de Mobilização Popular (PMU) ou Hashad al Shaabi, incluindo uma base militar da PMU em Akashat e casas usadas como armazéns de armas em Al-Qaim.
Segundo o prefeito Rutba, Emad Al-Dulaimi, a maioria dos mortos e feridos na área de Akashat são combatentes da PMU.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que os EUA informaram o governo iraquiano sobre os seus planos antes de realizar os ataques.
Mas o governo iraquiano negou essa afirmação, dizendo que os Estados Unidos estão “enganando a opinião pública internacional”.
Os EUA “envolveram-se intencionalmente no engano e na distorção de fatos, estabelecendo coordenação com as autoridades iraquianas para a perpetração desta agressão – uma alegação infundada elaborada para enganar a opinião pública internacional e fugir à responsabilidade legal por este ato que viola as leis internacionais”. afirmou o comunicado.
A declaração do governo afirma que tais ataques “levarão a situação de segurança no Iraque e na região à beira do abismo, comprometendo os esforços em curso para estabelecer a estabilidade necessária”.
*Com informações da CNN Brasil
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