Manaus (AM) – A prática de musculação, além do acompanhamento médico adequado, pode contribuir na melhoria da função dos sistemas circulatório e respiratório de mulheres com endometriose, já que algumas medicações afetam a densidade óssea do corpo. A doença crônica que atinge uma a cada 10 mulheres no país e já afeta 190 milhões de pessoas no mundo é foco da campanha Março Amarelo.
Ao adotar uso de diferentes técnicas de treinamento, como séries, repetições e periodização, a atividade auxilia no aumento da força e resistência física, e na autoconfiança, especialmente benéfica para pessoas que lutam contra a depressão e ansiedade.
Isso é o que explica o coordenador da Fórmula Academia, José Roggero, sobre a prática da musculação como instrumento para melhorar a força, a resistência muscular, a composição corporal e a saúde geral.
“A musculação é um treinamento de força, que envolve o uso de resistência externa ou até mesmo o próprio peso corporal. Além de melhorar a qualidade de vida das mulheres com endometriose, promove o bem-estar”,
afirma José Roggero.
Março Amarelo
A campanha Março Amarelo, que acontece mundialmente, chama a atenção para a conscientização sobre a endometriose, que impõe às mulheres desafios físicos e até impactos significativos à saúde mental. Caracterizada pelo crescimento do endométrio (revestimento interior do útero) em órgãos anexos, como ovários, trompas e outros da cavidade abdominal, a doença ocasiona dores intensas e, muitas vezes, a infertilidade. Além disso, também provoca quadros de estresse, depressão e ansiedade.
Roggero ressalta a importância da consulta ao médico, antes de dar início a algum tipo de programa de exercícios, incluindo a musculação, para garantir o que será seguro e adequado em cada condição específica. “É importante adaptar o treinamento de acordo com os sintomas e limitações individuais, para que a atividade tenha um efeito complementar ao tratamento”, acrescenta.
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