Manaus (AM) — A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sediou, nesta segunda-feira (22), o Encontro Internacional sobre a temática da Ecologia aliada à economia, que contou com a presença de representantes do Global Portal Institute, Nicolas Picat Saridaki, e a especialista em Inovação e Tecnologia e presidente do Instituto, Lucy Xu.
Em entrevista ao Em Tempo, o professor e presidente do Instituto, Nicolas Picat Saridaki, relatou um pouco sobre a experiência de reunir profissionais da área no meio da floresta amazônica.
“Pesquisadores do mundo inteiro chegaram para falar sobre a abelha nativa sem ferrão que está em perigo de desaparecer, de extinção. Frente a essa transição política, econômica, ecológica, que toda a humanidade está passando, tem as soluções que existe, e essa abelha nativa do continente americano é uma. É muito importante unir forças”,
destacou Nicolas.
Na oportunidade, o pesquisador explicou que muitos profissionais do Estado possuem dificuldades na hora de comercializar os produtos, diferente do que acontece nos países estrangeiros.
“Essa abelha produz o melhor mel do mundo, pouca gente sabe, as civilizações já usam esse mel para propriedades extraordinárias, na Malásia, o pessoal está criando até vacinas, Chanel em Paris, está comprando mel na Costa Rica para o produtor estrela nos últimos anos, e aqui em Manaus, especificamente, o mel está sendo produzido e esses produtores têm dificuldades de vender esse mel, o que não deveria acontecer”, disse Picat.
Ainda de acordo com o profissional, é essencial debater o tema, uma vez que a abelha sem ferrão ajuda a sociedade em diversos aspectos, como a economia local.
“Essa abelha ajuda a polinização, essa abelha auxilia na questão do oxigênio, ajuda na segurança alimentar, permite transcender todos os conflitos. O assunto não é a guerra dos ativistas contra o desenvolvimento econômico, isso não existe. Economia é como transformar o recurso que a gente tem de perder, ou perder o mínimo”,
explica Saridaki.
Durante o evento, a Global Portal Institute destacou a importância de aliar as pesquisas da fauna e flora nativas relacionando o impacto das políticas ambientais nas comunidades mais isoladas da Amazônia e a complexa relação com o meio ambiente; a promoção da integração das boas práticas de sustentabilidade por meio de um polinizador nativo, a abelha sem ferrão; a viabilização de um modelo inédito de “corredor da seda” e uma plataforma internacional que abrange a América Latina através do Sudeste Asiático.
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