Manaus (AM) — O estilo de vida acelerado nos centros urbanos e a busca por alimentos saudáveis e convenientes, está impulsionando a busca por produtos de panificação congelados. O pão é considerado linha de frente, porque pode ser transformado, rapidamente, em alimento para adultos e crianças. Bolos e pastéis também incrementam o poder desse mercado.
Conforme a Mordor Intelligence, esse segmento já responde por um mercado de US$ 33,08 bilhões, no mundo, devendo chegar a US$ 41,42 bilhões, em 2029. Essa indústria é também impulsionada pela crescente demanda por produtos especiais, ingredientes funcionais como aveia, legumes, nozes, probióticos, cereais e margarina fortificada, que aumentam o valor nutricional.
O crescimento no consumo do produto na forma congelada vem sendo sentido pelo Grupo Natan, referência na fabricação e distribuição de produtos de panificação. O grupo mantém uma linha de produtos congelados, que vai desde o pão baguete, passando por pão de queijo, bolos, massas para folheado, entre outros itens. Além disso, expandiu sua clientela para atender, especialmente, empreendedores individuais que trabalham com a venda desses produtos para festas, eventos ou em comércio próprio.
“Nossa atenção a esse público de empreendedores é constante, tanto que periodicamente oferecemos cursos e treinamentos para poderem aprender como manusear e preparar os produtos congelados para revenda”,
explica o chef Bruno Muller, da Natan, responsável pelos cursos e treinamentos.
O grupo possui quatro lojas em Manaus e uma em Manacapuru, no Amazonas, além de mais uma em Boa Vista, em Roraima, todas voltadas para o varejo.
Bruno Muller diz que, além da praticidade e da variedade, os congelados também representam economia. Ele cita dado da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), indicando que o pão congelado representa uma redução de 20 a 30% no custo por kg.
Mudança de hábito
Para a enfermeira Alice Pereira, que mora na Zona Norte de Manaus, a descoberta dos pães congelados e a sua integração na rotina da família foi “uma verdadeira revolução”. Com rotina corrida, juntamente com o marido e as duas filhas estudantes, pesava a dificuldade em comprar pão logo cedo.
“Aqui tem apenas supermercado e a gente comprava pão de um dia para outro. O café da manhã era sempre com o ‘pão de ontem’. Aí descobrimos os congelados e isso mudou tudo”, afirma.
Alice diz que compra uma média de 6 kg de pão congelado por mês, com a possibilidade de optar por vários tipos do produto. “A boa é que o café da manhã tem sempre pão fresquinho”, aponta.
*Com informações da assessoria
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