Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado com um brigadeirão envenenado, se entregou à Delegacia do Engenho Novo e foi presa na noite desta terça-feira (4). A psicóloga chegou ao local encapuzada, de cabeça baixa e acompanhada da advogada.
A mãe e o padrasto de Júlia Carthemol chegaram à delegacia para depor, no início da noite de ontem, eles foram ouvidos em salas separadas. Em seguida, Júlia que estava foragida desde o dia 28 de maio, se entregou à polícia.
O corpo de Luiz foi encontrado por bombeiros no dia 20 de maio, em avançado estado de decomposição, no apartamento onde morava no Engenho Novo, na Zona Norte. O cheiro chamou a atenção de vizinhos, que acionaram a polícia.
Segundo as investigações, Júlia colocou comprimidos moídos de um remédio controlado em um brigadeirão que a vítima comeu. Ela deu os detalhes do crime a Suyane Breschak, que se apresenta como cigana. A mulher está presa e é apontada como mentora intelectual do crime.
Depoimento e sumiço
Júlia chegou a prestar depoimento em uma delegacia dois dias após a localização do corpo do namorado. À polícia ela contou que deixou o apartamento em uma segunda-feira, após uma briga no domingo. Ela acrescentou que Luiz Marcelo estava bem e chegou a preparar o café da manhã.
Após prestar depoimento, Júlia teria sumido e até o momento estava sendo procurada pela polícia.
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