O Ministério da Saúde do Peru anunciou nesta terça-feira (25), que o país deixará de listar indivíduos que se identificam como transgêneros, entre outros, como portadores de transtornos mentais. A decisão acontece depois de críticas de membros da comunidade LGBTQIA+ que disseram que a atitude era considerada discriminatória.
No mês passado, centenas de manifestantes foram as ruas da capital Lima para exigir a revogação de uma nova lei que descrevia aqueles que se identificam como transgêneros, juntamente com os “travestis” e aqueles com “distúrbios de identidade de gênero” como doentes mentais.
Essas pessoas estariam elegíveis para serviços de saúde através de prestadores públicos e privados.
Na declaração, o ministério afirmou que deixará de se referir aos indivíduos como “sofrendo de qualquer perturbação”.
Em vez disso, utilizará o termo “discordância de gênero” para efeitos de classificações de saúde mental e comportamental elegíveis para receber cuidados.
A pasta também observou que se absterá de usar outros termos que os grupos de direitos humanos consideram preconceituosos, ao mesmo tempo que enfatizou o seu “respeito pela dignidade da pessoa e pelas suas ações livres no âmbito dos direitos humanos que prestam serviços de saúde em seu benefício”.
*Com informações CNN
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