No Amazonas, os rios desempenham um papel fundamental que vai além da função natural, pois, ao contrário do restante do país, eles são as principais “estradas” da região Norte.
Em consequência dessa dependência dos rios como vias de transporte, as atividades cotidianas no Amazonas enfrentam desafios significativos. O deslocamento entre comunidades pode ser demorado e incerto, especialmente durante períodos de cheia ou seca, quando as condições de navegação se tornam imprevisíveis.
Por conta disso, O Exército Brasileiro frequentemente assume um papel essencial, seja na logística ou em ações humanitárias, para garantir que a “mão amiga” chegue às comunidades indígenas e ribeirinhas.
Utilizando embarcações e recursos adaptados às peculiaridades da região, as Forças Armadas realizam missões de apoio em áreas remotas, oferecendo assistência médica, odontológica e social, e reforça o compromisso em suprir as necessidades dessas populações isoladas, que dependem quase exclusivamente dos rios para acessar serviços e oportunidades.
Um exemplo disso segue em desencadeamento nesse mês de Agosto na região do Médio Rio Negro, na Amazônia. Sob a coordenação da Igreja Presbiteriana de São Gabriel da Cachoeira, e com apoio do Exército Brasileiro, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Distrito Sanitário Indígena (DSEI), a iniciativa está impactando positivamente uma das regiões mais isoladas do país, com assistência médico-odontológica e serviços sociais a comunidades indígenas e ribeirinhas.
A missão recebe o apoio da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, o Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira e a 21ª Companhia de Engenharia de Construção, que desempenham um papel crucial, destacando profissionais de saúde que já realizaram mais de duzentos procedimentos médicos.
O atendimento, até o momento, alcançou dez das 23 etnias presentes na região, incluindo os Tucanos, Baniwa e Tuyuka, demonstrando o amplo impacto e a relevância da atividade para as comunidades indígenas da área.
Com uma equipe formada por médicos, dentistas, farmacêuticos e enfermeiros, muitos deles atuam como voluntários, a atividade também se beneficia da participação especial de filhos de militares, ex-alunos do Colégio Militar de Manaus, que hoje exercem a profissão na área da saúde.
Essa colaboração entre militares e civis reforça o espírito de solidariedade e compromisso que norteia a missão, garantindo que o cuidado e o apoio cheguem às comunidades mais isoladas do Médio Rio Negro.
Este é um dos pequenos exemplos das ações e missões que ocorrem pelo menos seis vezes ao ano, e evidencia a presença contínua do Exército Brasileiro em áreas estratégicas da Amazônia, reafirmando o compromisso com a promoção da cidadania e o bem-estar das populações mais vulneráveis.
Com uma atuação dedicada e regular, as Forças Armadas garantem que, mesmo nas regiões mais isoladas e de difícil acesso, comunidades indígenas e ribeirinhas possam receber os cuidados necessários e ter seus direitos fundamentais atendidos.
*Com informações da assessoria
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