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Justiça eleitoral

TSE cria observatório sobre violência política contra mulheres

Observatório foi anunciado pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou o Observatório de Direitos Políticos Fundamentais da Mulher. O grupo deverá promover pesquisas, monitoramento, projetos, campanhas e propostas de interpretação das Leis para a efetividade dos direitos políticos das mulheres.

O anúncio foi feito pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, na quinta-feira (12). De acordo com ela, a representação das mulheres tem sido diminuta no processo eleitoral, e as mulheres ainda têm sofrido com tentativas de impedir que participem das eleições e estejam em cargos eletivos.

“Democracia não tem gênero. Todas as brasileiras e brasileiros compõem o povo brasileiro. Todas as pessoas no Brasil precisam viver com liberdade. Isso inclui nós, mulheres. Este processo eleitoral vem sofrendo mais violência, violência política na tentativa de impedir que as mulheres possam, devam e queiram participar do processo político de representação. Isso é inadmissível”, disse.

O Observatório será presidido por Cármen e será composto de integrantes da Secretaria-Geral da Presidência e da Ouvidoria do TSE.

O órgão também terá representantes da sociedade civil, como a ministra substituta Vera Lúcia Santana Araújo, a presidente da OAB da Bahia, Daniela Borges, a empresária Luiza Trajano, o líder indígena e escritor Aílton Krenak, a médica Ludhmila Hajjar, a professora de história Ynaê Lopes dos Santos, o professor e ex-procurador regional eleitoral Luiz Carlos Gonçalves, o cantor Emicida e o escritor Itamar Vieira Júnior.

“Se a violência não se admite em casa, onde é crime, atravessar e chegar às praças e impedir a participação das mulheres também é crime. Também é inadmissível”, afirmou a presidente do TSE.

Para as eleições municipais deste ano, o Brasil tem 155,9 milhões de eleitores. Desse total, 81,8 milhões são mulheres, ou seja, 52% do eleitorado.

No entanto, das 462 mil candidaturas registradas, 158 mil, ou 34%, são candidaturas femininas.

*Com informações do site Folha de SP

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