O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (25), que cerca de 53% dos lares manauaras são comandados por mulheres. Os dados são do Censo 2022.
De acordo com o levantamento, as mulheres comandam 337.942 lares em Manaus. Em contrapartida, o número de lares comandadas por homens é de 292 mil, ou seja, 46,41%.
“Enquanto em Manaus as mulheres lideraram a maioria dos lares, essa tendência não foi observada em toda a região Norte e no país, onde os homens continuam sendo a maioria entre os responsáveis por domicílios”, comentou o chefe de Disseminação do IBGE, Luan Rezende.
Outros pontos do Cendo 2022 também chamam a atenção. Manaus, por exemplo, concentra mais da metade dos domicílios e da população do Amazonas.
As casas predominam o tipo de residência no Amazonas, em relação aos apartamentos. São mais de 920 mil casas, contra 116 mil apartamentos.
Estados ‘femininos’
Em 10 estados, o percentual de mulheres responsáveis pela unidade doméstica foi maior que 50%: Pernambuco (53,9%), Sergipe (53,1%), Maranhão (53,0%), Amapá (52,9%), Ceará (52,6%), Rio de Janeiro (52,3%), Alagoas e Paraíba (51,7%), Bahia (51,0%) e Piauí (50,4%).
“Os dados do Censo mostram que a maior parte dessas unidades da federação estão concentradas na Região Nordeste do país. Por outro lado, os menores percentuais são encontrados em Rondônia, com 44,3%, e em Santa Catarina, com 44,6%. Percebe-se, de forma geral, que as unidades da federação acompanharam o movimento do país com aumento da proporção de unidades domésticas com responsáveis do sexo feminino””, aponta a analista da divulgação, Luciene Longo.
Crescimento de unidades unipessoais
As espécies de unidades domésticas têm as suas particularidades e representam, de certa forma, a configuração do espaço doméstico da população. Elas foram classificadas em: unipessoais (aquelas com apenas um morador); nucleares (aquelas compostas somente por um casal, ou somente um casal com filho(s), ou somente uma pessoa com filho(s), sem a presença de nenhum outro membro); estendidas (aquelas onde existe a presença de algum outro parente) e compostas (aquelas onde existe presença de algum não parente).
A maior parte das unidades domésticas eram nucleares (64,1%); 18,9% eram unipessoais; 15,4%, estendidas e 1,5%, compostas. Em todas as categorias de sexo ou cor ou raça, a unidade doméstica nuclear predomina em relação às demais espécies, com destaque para homens brancos (70,3%). Desde o último Censo, a única espécie de unidade doméstica que aumentou sua participação (de 12,2% para 18,9%) foi a unipessoal.
Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsApp. Clique aqui e junte-se a nós! 🚀📱