O homem responsável pelas explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13), que resultaram em sua morte, foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele era natural de Rio do Sul, Santa Catarina, e usava o pseudônimo “Tiu França” nas redes sociais.
Em 2020, Francisco tentou uma vaga na câmara de vereadores de Rio do Sul, mas obteve apenas 98 votos e não foi eleito. Em suas postagens online, ele expressava mensagens extremistas e incitava ataques a figuras políticas que chamava de “comunistas”. Ele chegou a divulgar imagens de ameaças, incluindo uma mensagem onde dizia que a “proclamação da República” seria comemorada, e ainda afirmava que a situação só “acabaria” em 16 de novembro de 2024.
O corpo de Francisco foi encontrado em estado de grande destruição devido à explosão. O lado direito de sua cabeça e sua mão direita pareceram ter sido os mais afetados, com partes de seu corpo sendo arremessadas a metros de distância.
Em suas publicações, ele se referia a uma suposta bomba em casas de figuras políticas como William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, com ameaças claras de violência. Ele também publicou fotos dentro do plenário do STF, dizendo que “deixaram a raposa entrar no galinheiro”.
Francisco Wanderley foi o proprietário do veículo carregado com fogos de artifício que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, na mesma noite. As explosões em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes causaram pânico na Esplanada dos Ministérios, conforme relatos de testemunhas.
Candidato a vereador
Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal em 2020. Conhecido como Tiü França, Francisco é o dono do carro carregado de fogos de artifício que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, na noite desta quarta-feira (13).
Segundo relatos de pessoas que estavam no local, foram ouvidas fortes explosões em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios.
*Com informações Metropoles
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