Representantes da fabricante chinesa Chint anunciaram, nesta quinta-feira (14), investimento de R$ 32 milhões na primeira fábrica do grupo no Brasil, que será dedicada à produção de medidores elétricos inteligentes no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Segundo o diretor-executivo da Chint Brasil, Alexandre Suprizz, o investimento de R$ 32 milhões será realizado em duas etapas. A primeira contempla a instalação da fábrica na Rua Ipê, Distrito Industrial I.
“A construção da fábrica deve finalizar em dezembro e as certificações ficam prontas até março, então a ideia é inaugurar essa fábrica em março”, disse.
Espera-se a contratação de até 200 funcionários até o final de 2025. A segunda fase, planejada para 2026 ou 2027, envolve a expansão da fábrica e a criação de mais 150 postos de trabalho.
Os medidores elétricos inteligentes, principal foco de produção da unidade, são uma especialidade da Chint e integram redes de comunicação e sistemas de monitoramento, promovendo uma energia mais confiável, com menor perda e maior flexibilidade de serviço para os usuários.
“O Brasil carece dessa tecnologia, e acredito que veremos um grande crescimento desse mercado nos próximos anos. É uma necessidade essencial para o país”, destacou Suprizzi.
O superintendente-adjunto da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, deu as boas-vindas à Chint, destacando a importância desse novo investimento no Polo Industrial de Manaus.
“A instalação da Chint no PIM é fundamental, pois traz uma tecnologia de ponta para o controle e redução de desperdícios de energia. Além disso, a geração de centenas de novos postos de trabalho fortalece a economia local e contribui para o desenvolvimento industrial da região, alinhada à Nova Política Industrial Brasileira”, ressaltou Aguiar.
Segurança jurídica
Ele também ressaltou a importância da expansão para novos produtos e o potencial de crescimento do Polo.
“A Zona Franca de Manaus é essencial para o Brasil, com garantia na Constituição Federal até 2073, o que proporciona segurança jurídica para novos investimentos, como os já realizados por empresas chinesas e indianas no PIM”, concluiu.
*Com informações da assessoria
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