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Polêmica

Escândalo sexual com 400 vídeos vazados envolve esposas de autoridades na África

Ebang Engonga, diretor da Agência de Investigação Financeira do país africano, já está preso por desvio de fundos públicos

Foto: Reprodução

Mais de 400 vídeos íntimos envolvendo Baltasar Ebang Engonga, de 54 anos, diretor da Agência de Investigação Financeira de Guiné Equatorial, foram postados nas redes sociais na semana passada.

As imagens teriam sido feitas no próprio gabinete de Engonga, em Malabo. Elas reúnem dezenas de mulheres em atividade sexual com o diretor, que tem o apelido de Belo, por causa da sua aparência, que costuma fazer sucesso. Entre as parceiras estão a esposa do chefe da polícia local, as mulheres de mais de 20 ministros e até uma cunhada.

Constrangido, o vice-presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue anunciou que todos os funcionários, independentemente do escalão, encontrados praticando atos sexuais em escritórios governamentais serão suspensos com efeito imediato, contou a NDTV.

Obiang classificou o escândalo envolvendo Engonga como uma “violação da código de conduta e da moralidade pública” e, além de afastar o diretor, determinou que o regulador das telecomunicações no país diminua o alcance dos vídeos viralizados a partir do WhatsApp. Obiang também teria vetado o tema na imprensa local. Engonga começou na vida política em 1998, quando foi ministro da Educação.

“Não podemos continuar a ver famílias sendo destruídas”, afirmou o líder guineense, que é filho do presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, no poder desde 1979.

Os vídeos vazaram quando Engonga, que é casado, já estava preso em Malabo sob a acusação de desvio de fundos públicos na ex-colônia espanhola.

A primeira-dama guineense, Constancia Mangue Obiang, disse estar muito irritada com o incidente, que ela descreveu como “embaraçoso”, conforme relatou a BBC. Ela expressou sua decepção durante uma reunião com o primeiro-ministro do país, Manuel Osa Nsue, que supervisiona a coordenação administrativa.

Colonizada pela Espanha a partir de 1777, após cessão de Portugal, a Guiné Equatorial se tornou independente em 1968.

*Com informações do Extra

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