Palmital (SP) – Nove pessoas arrombaram o portão da auxiliar de enfermagem, Célia Maria de Sá, de 52 anos, e a agrediram com murros e tapas por acharem que ela havia chamado a polícia por causa do som alto de uma festa na casa vizinha. A agressão ocorreu em Palmital, interior de São Paulo.
Segundo o depoimento da auxiliar de enfermagem, os vizinhos faziam uma festa na última sexta-feira (22) desde cedo. Durante a noite, ela tomou remédio para depressão quando a dona da casa vizinha bateu no portão.
Assim que chegou no portão, eles invadiram o quintal, a jogaram no chão e começaram o espancamento, com socos e tapas no maxilar, costela, pescoço, nuca, seios e cabeça.
Célia disse a polícia que tentou explicar que não havia sido ela, já que ela tomava remédio para dormir, mas eles não deram atenção.
Um dos vizinhos tentou asfixiá-la. Eles só pararam quando uma mulher que mora com auxiliar de enfermagem saiu gritando que eles a estava matando e a auxiliar de enfermagem já estava desacordada.
Célia foi leva para o Pronto-Socorro pelo Samu com várias escoriações pelo corpo e ferimentos em todo o rosto. Ela fez um raio-x. Na última quarta-feira, passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Assis para que a polícia dê sequência ao inquérito.
Todos os agressores foram identificados, entre eles a vizinha e os quatro filhos, além de quatro outros homens, mas não foram presos. Eles devem ser ouvidos na próxima semana e podem ser acusados de lesão corporal.
*Com informações do Metro World News
Edição web: André Moreira
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