Nos últimos meses, furtos a caminhonetes da marca Toyota Hilux, praticados na área centro-sul de Manaus, começaram a ser registrados e investigados pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
O 22° Distrito Integrado de Polícia (DIP), responsável por apurar os crimes nesta zona da cidade, notou o método utilizado pelos suspeitos para ter acesso aos veículos: ferramentas conhecidas como chave de fenda.
Conforme explica o delegado Adriano Félix, titular do 22° DIP, geralmente, os infratores aproveitam dos momentos em que os proprietários estacionam os carros em shoppings, academias, drogarias e supermercados e entram nos estabelecimentos para fazer suas compras.
“Os indivíduos utilizam chaves de fenda para abrir o veículo e furtar possíveis objetos de valor, como por exemplo, celular, dinheiro, notebook, entre outros, que estão dentro dos veículos. Os furtos são minuciosos e quase imperceptíveis pelas vítimas, já que não há sinal de arrombamento”, contou o delegado.
De acordo com o delegado, o 22º DIP começou a apurar os furtos deste tipo há aproximadamente seis meses, sendo possível notar a nova tática usada pelos autores. Um dos casos investigados, foi o furto de um valor expressivo de um dinheiro em espécie, no momento em que a vítima deixou seu carro estacionado em um estabelecimento comercial.
“Conseguimos recuperar o objeto furtado pelo suspeito e chegar até ao paradeiro dele. Ele, inclusive, nos demonstrou como manusear a ferramenta para abrir a maçaneta do veículo, sem deixar vestígios. Percebemos que, mesmo se a porta estiver travada, o infrator consegue acessar o veículo. Por isso uma orientação importante é que os proprietários evitem deixar objetos valiosos no interior dos carros, para evitar esse tipo de ocorrência”, explicou o delegado.
Segundo o delegado, o que também facilita o furto com chave de fenda, é o fato dos alarmes das caminhonetes mais antigas não serem acionados quando alguém tenta destravar a porta do carro.
“O ideal é que os proprietários dos modelos que não possuem o alarme, se direcionem a uma concessionária e tentem verificar se há algum método de prevenir e minimizar esses furtos”, orientou o delegado.
Félix relembra, ainda, que há outro método de furto à carros – antigos, mas ainda usados – que é o dispositivo eletrônico conhecido como “Chapolin”. Ele também é muito utilizado em carros que ficam estacionados em estabelecimentos comerciais, e impedem a ativação dos alarmes e travas de segurança dos carros.
“É sempre importante ressaltar que as pessoas verifiquem se de fato o carro foi trancado, porque muitas vezes os indivíduos estão com o dispositivo e o acionam para que as travas não funcionem. Nesse caso também é aconselhado que não deixem objetos de valor dentro dos veículos”, orienta o delegado.
Denúncias
Para concluir, o delegado pede à população que foi vítima ou a quem conheça pessoas que perceberam o sumiço de algum objeto do veículo, que procure uma delegacia mais próxima e registre o Boletim de Ocorrência (BO), para o início das investigações.
As denúncias também podem ser feitas pelo número (92) 98140-6009, disque-denúncia do 22° DIP, ou na sede da unidade policial, localizada na rua Brasil, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul.
*Com informações da assessoria
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