O avião que caiu em Manicoré, no Amazonas, deixando duas vítimas fatais, estava irregular e não deveria ter voado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A aeronave, um Cessna 310Q, de propriedade de uma empresa da Bahia, estava com o Certificado de Aeronavegabilidade vencido.
O acidente ocorreu em 20 de dezembro e os destroços foram encontrados cinco dias depois, a mais de 2 km da Comunidade Bom Jesus, em uma área de difícil acesso, após um esforço conjunto de autoridades e moradores.
O piloto Rodrigo Boer havia alertado à mãe sobre defeitos no avião antes do voo. Ele também expressou entusiasmo por realizar o sonho de voar até Manaus, mas pediu que ela se acalmasse caso não tivesse notícias por alguns dias. Durante o período de desaparecimento, Nágila fez apelos emocionados à procura do filho.
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A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião não tinha plano de voo registrado e não foi detectado pelos radares. O último sinal do GPS indicou a aeronave ao sudeste de Manicoré. A investigação sobre as causas do acidente ainda está em andamento e será publicada no site do CENIPA.
Os corpos das vítimas foram transportados para Manaus e, em seguida, enviados às suas cidades de origem. Uma moradora da região relatou ter ouvido um som estranho vindo da aeronave antes de ouvir um forte estrondo, indicando a possível falha do avião.
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