Há 11 dias, a influenciadora Isabelle Nogueira confirmou nas redes sociais o burburinho de que tinha chegado ao fim o relacionamento com o gaúcho Matteus Amaral.
O casal se formou no “BBB 24”, observado pelas câmeras do reality, e continuou sendo vigiado por um sem-número de fãs aqui fora. Uma do Norte, o outro do Sul, os dois fixaram residência no Sudeste, sob o mesmo teto. E o romance, com ares de conto de fadas, teve seu auge quando os dois viajaram para a Disney, em Paris, em novembro passado, e Matteus pediu Isabelle em casamento. O castelo ruiu três meses depois, gerando mensagens de ódio nas redes sociais.
— Estou passando por um momento difícil… Foram dias terríveis desde que anunciamos a separação. Parece que cometi um crime. Recebi mensagens horrorosas. Um ódio… Fiquei longe do Instagram por um tempo, tive que orar bastante a Deus. Está muito clara a verdade. Fomos honestos, e as pessoas querem encontrar problemas. Vejo uma enxurrada de maldades — desabafa Isabelle, referindo-se ao inconformismo de muitos de seus mais de seis milhões de seguidores quanto à justificativa para o término: “Somos incompatíveis”.
Tentativa
Em conversa exclusiva com o EXTRA na última segunda-feira (10), a ex-BBB entregou que ela e Matteus tentaram continuar juntos, driblando as diferenças no dia a dia. Mas o amor, embora permaneça, não conseguiu se sobrepor às prioridades individuais, aos ritmos distintos de vida e aos palpites alheios, que só fizeram desgastar o relacionamento dos dois.
— Como todo casal que se ama e quer fazer dar certo, a gente tentou, entre debates e conversas. Mas esse término continuou se desenhando. Para resguardar o nosso sentimento, antes que entrássemos num atrito sem volta e perdêssemos o respeito um pelo outro, decidimos ser maduros e honestos conosco e com as pessoas que nos acompanham. Lamento, porque não era isso (o fim) que eu queria — admite a influenciadora, entregando que noivar e casar sempre foi um sonho: — Colocar uma aliança no dedo não é brincadeira, eu falei isso pro Matteus. É o que mais me dói… Lembrar que passei por um noivado e não me casei fere a alma. A gente já sabia que não era compatível. Mas ninguém enganou ninguém, só insistimos nas tentativas.
Matteus saiu do apartamento em que morava com Isabelle e voltou para junto da família, em Alegrete, no Rio Grande do Sul. Ela agora busca um outro imóvel para se instalar na capital paulista.
— Estou procurando um lugar porque esse aqui tem muita recordação nossa — explica, afirmando que não vê possibilidade de os dois reatarem: — Por mim e por ele, eu acho que não tem volta. Deus sabe que nós dois tentamos. Agora, já foi. Algumas pessoas não aceitam, outras entenderam. Tem gente que fica junto por comodismo. Sabe que não está feliz nem está proporcionando felicidade ao outro.
Compromissos
Com a agenda cheia, a manauara tem ocupado a cabeça e o corpo com os compromissos para se afastar das polêmicas e acalmar o coração.
— Tenho que trabalhar, fazer fisioterapia e cursos, viajar, ensaiar, sambar, mudar de apartamento e ainda ler besteira. Minha advogada está notificando pessoas para processar. Um reboliço só. Mas, quando alguma coisa muito ruim está acontecendo, acredito que uma bênção vai chegar. Sinto que minha vida vai dar uma reviravolta, algo extraordinário virá. É como se eu estivesse num estilingue: Deus me puxando para eu alcançar novo voo. Quem me acusou vai ficar com a consciência dolorida. Já chorei tudo o que eu tinha para chorar com tantas inverdades. Mas olho pra trás e vejo que superei coisa pior. Meu psicológico é de titânio.
Dias mais coloridos estão por vir. Garantida no Festival de Parintins, em junho, a embaixadora do evento cultural amazonense vai mostrar seu samba no pé no carnaval carioca como musa da Acadêmicos do Grande Rio, que tem o vermelho de sua torcida do boi unido ao verde e ao branco no pavilhão. A escola de Duque de Caxias vai exaltar as riquezas culturais do Pará, outro estado do Norte.
— O Amazonas puxa mais pela cultura indígena, enquanto o Pará tem um lado dançante, folclórico. Mas são estados vizinhos, que lutam pela resistência, tentam ganhar espaço diante desse Brasilzão. Como mulher nortista, fico muito feliz com a ascensão do Pará. Meu pai nasceu lá, eu passava as minhas férias e vivi muito tempo em Belém, em Juruti — conta Cunhã, que posou para as fotos desta reportagem usando looks enfeitados com elementos das culturas nortistas.
Representatividade
Isabelle lembra que os carnavais do Rio e de São Paulo pegam emprestados artistas que elaboram as alegorias e adereços de Parintins. Ela também representa esse intercâmbio cultural.
— A gente tira o cocar da parede em fevereiro. Encerrou o carnaval por aqui, já começamos a viver Parintins por lá. Nesta época do ano, eu costumo ficar na floresta, me resguardando, porque depois a “porrada é seca”, como a gente costuma falar. Tem algumas comunidades indígenas que me recebem. Tomo banho de igarapé, durmo em palafitas, tenho contato com araras, macacos… Na floresta, às vezes não tem nem sinal de telefone, adoro! — detalha ela, que neste ano terá um março diferente: — Quis saber sobre a escola e o carnaval. Uma das coisas que aprendi é que você não beija a bandeira diretamente, e sim em cima da mão, por respeito. Já em Parintins, a gente coloca a boca no estandarte.
Sem revelar detalhes de sua fantasia para o Sambódromo, Isabelle só adianta que “ela é a minha representatividade própria na Sapucaí, foi pensada para mim”. E que será “comportada”.
— Não me sinto bem de bumbum de fora, prefiro usar maiô… Sou uma mulher ousada, mas reservada. Os indígenas têm muito respeito pelo próprio corpo, que é um templo. No imaginário do colonizador, o corpo da indígena é encarado de outra forma. É abusivo, invasivo. Em Parintins, a nossa dança tem muita sensualidade, feminilidade, mas não é sexual — frisa ela, contando que passou por poucas intervenções estéticas na vida: — Coloquei silicone (320ml) nos seios, em 2021, e aproveitei para tirar 500ml de gordurinhas da barriga. Fora isso, só pus lentes de contato nos dentes. Nunca fiz cirurgia no rosto nem bichectomia, como já disseram por aí. Agora estou com cara de bolacha porque engordei depois do “Big Brother Brasil”, cheguei aos 66kg. Quero atingir meu peso ideal, 58kg (ela tem 1,61m de altura), estou com 64kg. Teve um hater que me atacou esses dias: “Ela está a cara do Kiko (personagem bochechudo da “Turma do Chaves”)!. Quase respondi: “Cara, pior que é verdade”. Ele até quis me detonar, mas não deu em nada (risos).
Na preparação para o carnaval, a musa tem treinado e feito aulas de samba, além de tratamentos para acabar com as celulites.
— O importante é não se comparar a ninguém, senão você começa a encontrar defeitos em si mesma. Quero me sentir bonita com a minha própria referência de beleza, do passado. É libertador me aceitar. Nunca fui extremamente vaidosa. Na adolescência, eu não era daquelas meninas superbonitas. Quando ficava a fim de algum garoto, ele sempre queria ficar com uma amiga minha que tinha mais corpão. Ficava triste, mas nunca me crucifiquei ou pensei em mudar de aparência por isso — lembra.
Solteira no carnaval do Rio de Janeiro, Cunhã diz que vai passar longe da pegação costumeira à “festa da carne”. Depois de três namoros longos (sete anos, seis anos e dois anos) antes do relacionamento de dez meses que viveu com Matteus, ela afirma que pretende continuar sozinha “pelo tempo que for necessário”.
— Estou reorganizando a minha vida, restabelecendo metas. Eu amo o Matteus, não consigo me imaginar com outra pessoa no momento. Não sei nem como reagiria se um homem desse em cima de mim. Acho que daria “um ralo” nele. Minha energia não passa pelo cenário “estou solteira, vou receber várias cantadas”. Os homens não conseguem nem se aproximar. Nem quero que se aproximem, porque eu realmente não me sinto disponível.
(*) Com informações da Extra
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