×
Denúncia

Defesa de Bolsonaro alega denúncias sem objeto específico

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ouviu as manifestações das defesas dos oito denunciados pela Procuradoria-Geral da República.

Foto: Antonio Augusto/STF

Durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, 25, das denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado do Núcleo 1, chamado de “Núcleo Crucial” da suposta organização criminosa, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que as acusações começaram sem objeto específico.

Conforme o advogado Celso Vilardi, além de sem um objeto específico, passaram por vários temas, antes de chegar ao presente caso. Segundo ele, Bolsonaro foi o presidente “mais investigado da história”. O advogado também questionou a atribuição de crimes que teriam o objetivo de barrar a posse do governo eleito, se, conforme a PGR, a execução dos delitos teria começado em 2021, durante o próprio mandato de Bolsonaro.

“Não há nenhuma evidência de envolvimento do ex-presidente com os atos de 8 de janeiro. Bolsonaro, além de não ter liderado, repudiou o episódio, de acordo com o advogado. Vilardi também disse que nem mesmo o delator, tenente-coronel Mauro Cid, fez essa ligação. O defensor ainda questionou a validade da delação, diante de contradições e omissões apontadas pela Polícia Federal”, disse o advogado.

Suspenso

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento nesta terça-feira. A Primeira Turma do STF negou o pedido da defesa dos acusados pela trama golpista para anular a colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid. A sessão foi suspensa e o mérito do processo, sobre a aceitação ou não das denúncias, será julgado hoje (25).

Pleno

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ouviu as manifestações das defesas dos oito denunciados pela Procuradoria-Geral da República.

As sustentações orais seguiram a ordem alfabética dos denunciados. Antes do início das manifestações, o colegiado rejeitou pedido da defesa do ex-presidente Bolsonaro para que o advogado de Mauro Cid, acusado que firmou acordo de colaboração premiada, falasse antes da representação dos demais acusados. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, não há previsão legal para a inversão da ordem ainda em fase de recebimento ou rejeição de denúncia.

Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsAppClique aqui e junte-se a nós! 🚀📱

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *