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CPNU 2

Saiba as novidades para segunda edição do concurso público unificado

Termo para escolha da banca examinadora deve ser lançado este mês

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasíli

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou alterações importantes para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2). A principal mudança será o uso de código de barras no cartão-resposta, eliminando a necessidade de preenchimento manual de bolinhas com caneta preta, como ocorreu na primeira edição do certame.

Novo sistema de identificação do candidato

A mudança visa resolver os problemas observados na edição anterior, onde muitos candidatos relataram dificuldades para marcar corretamente o tipo de gabarito ou transcrever a frase no cartão-resposta. A ministra Esther Dweck explicou que o código de barras permite uma identificação automática e segura, garantindo que a prova de cada candidato seja vinculada sem erros ou confusões.

“Não é o nome ou número de inscrição, mas a máquina consegue ler e garantir que aquela prova pertence àquela pessoa. Queremos que os candidatos se preocupem apenas com o conteúdo da prova, não com formalidades burocráticas”, afirmou Esther Dweck.

Implementação da nova tecnologia

Com o código de barras, cada caderno de questões terá um código único que identifica o candidato, sem revelar seus dados pessoais aos corretores, garantindo a imparcialidade do processo. Essa tecnologia será útil, especialmente quando houver diferentes versões da mesma prova em uma mesma sala, um procedimento que já foi implementado no certame para garantir mais segurança e equidade nas avaliações.

O MGI também espera que o novo sistema agilize a correção das provas e a divulgação dos resultados. Na edição anterior, o processo de correção demorou 194 dias, o que gerou um atraso significativo. Com a nova tecnologia, espera-se uma melhoria nesse processo.

Ajustes no edital e novas carreiras

O MGI também anunciou que o edital do CPNU 2 será unificado. Na edição anterior, oito editais separados foram publicados, cada um voltado para diferentes áreas de cargos exigindo níveis distintos de escolaridade. Para a nova edição, o governo federal optou por um único edital, visando simplificar a leitura e compreensão das informações.

Além disso, duas novas carreiras foram confirmadas para a segunda edição do concurso: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, ambas de nível superior. As carreiras transversais terão atribuições em diferentes órgãos da administração pública federal.

Expectativa para o segundo semestre de 2025

O termo de referência para a escolha da banca examinadora do CPNU 2 será lançado em abril, com a aplicação das provas prevista para o segundo semestre de 2025. A ministra Esther Dweck já adiantou que as provas podem ocorrer em agosto, quando as condições climáticas são mais favoráveis em grande parte do Brasil.

Sem concurso em 2026

Devido ao ano eleitoral de 2026, o MGI confirmou que não haverá edição do concurso no próximo ano, uma vez que a homologação dos resultados precisa ser concluída antes do período eleitoral.

O CPNU 2 está se preparando para ser mais eficiente e transparente, com novos processos e ajustes no formato, o que promete agilizar a seleção para os 21 órgãos públicos federais participantes do certame.

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