O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) obteve a condenação de um homem a 24 anos e seis meses de prisão por homicídio triplamente qualificado. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri na última semana, durante julgamento realizado no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, em Manaus.

Desacordo comercial

De acordo com o inquérito policial, o réu matou um homem a tiros na manhã de 21 de janeiro de 2013, no bairro Nova Esperança. O crime ocorreu após um desentendimento relacionado à compra de um relógio. A vítima, que era gerente de uma empresa, já havia sido ameaçada pelo acusado.

O promotor de Justiça Thiago de Melo destacou a importância da condenação:

“Ao acolher os pedidos do Ministério Público, o Tribunal do Povo demonstrou não tolerar que atos bárbaros e covardes restem impunes, atribuindo ao fato justa reprimenda — o que reforça a credibilidade popular no sistema de justiça. O veredito condenatório, embora não tenha o condão de resgatar a vida da vítima fatal, constitui um alento para os familiares e homenageia a memória da vítima.”

Regime fechado

Os jurados reconheceram as qualificadoras do crime e acataram o pedido do Ministério Público pela condenação do réu por homicídio triplamente qualificado. A pena de 24 anos e seis meses deve ser cumprida em regime fechado. Além disso, o condenado terá que arcar com as custas e despesas processuais.

(*) Com informações do MPAM

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