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O granulado certo e a saúde do seu gato

Teste várias areias para gatos e descobri o que realmente faz a diferença no conforto, higiene e praticidade para quem tem mais de um bichano

Foto: Shutterstock

Com três gatos em casa — a Grey, o Wolverine e a Tempestade —, a escolha da areia higiênica virou quase uma ciência particular. Já testei várias opções, comerciais e caseiras, e posso dizer que cada tipo ensina algo importante sobre o que realmente importa: o conforto dos gatos, a praticidade da limpeza e, claro, o custo-benefício.

Entre as areias comerciais, muita gente aposta na de argila, mas a experiência aqui não foi das melhores: a argila faz uma meleca na caixa, não forma torrões firmes e ainda dificulta a retirada da sujeira. A sílica, apesar de famosa, também ficou de fora: alaga no fundo da caixa, não forma torrão e exige trocas completas constantes.

A de madeira segura bem o odor, mas não forma torrões e nem é tão confortável para as almofadinhas delicadas dos gatos. Já as areias de mandioca e milho se tornaram as queridinhas aqui. Elas formam torrões resistentes, facilitam a limpeza e ainda duram bastante, já que não é necessário trocar toda a areia, apenas repor.

Quando falo de opções caseiras, nunca testei a famosa areia de construção (lavada e peneirada), mas já vi algumas resenhas. Ela até empana o cocô, mas não forma torrões verdadeiros e não segura o odor — então, para quem busca praticidade e higiene, não é a melhor escolha. Já usei também farinha de mandioca com fubá de milho e, pasmem: que maravilha de mistura! Basta ter cuidado, pois os produtos não foram feitos para essa finalidade.

Uma curiosidade importante é sobre a textura da areia: isso faz toda a diferença na aceitação do gato. Eles preferem grãos finos, macios e sem cheiro forte de perfume. Produtos muito grossos ou cheirosos podem gerar rejeição. Atualmente, estou usando a areia de mandioca e milho exatamente por conta desse equilíbrio entre qualidade, custo-benefício e aceitação dos meus três peludos. O melhor? Dá para aproveitar a areia até o final, sem desperdício.

Outro detalhe que não pode passar despercebido é o tamanho da caixa de areia. Ela precisa ter, no mínimo, o comprimento do gato e permitir que ele consiga dar uma volta de 360 graus confortavelmente lá dentro. Caixas pequenas ou apertadas podem gerar estresse e até problemas de eliminação. Aqui em casa, cada gato tem sua própria caixa mais uma extra, e eu sigo limpando sempre que percebo sujeira — sem deixar acumular, porque limpeza frequente é fundamental para a saúde deles.

Escolher a areia certa, limpar a caixa no momento certo e garantir espaço adequado é mais do que cuidado básico: é um gesto diário de respeito e amor. Nossos gatos, com toda sua sensibilidade e exigência natural, merecem um cantinho limpo, confortável e acolhedor para suas necessidades. E, no fim das contas, todo esse carinho volta em forma de ronronadas felizes e muita companhia boa!

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