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crime organizado

Mesmo preso, ‘Índio Marley’ é denunciado por assaltos a bancos no Nordeste

Ele é apontado como líder de uma quadrilha especializada em arrombar cofres de bancos e estabelecimentos comerciais, principalmente na Paraíba

(Foto: Erlon Rodrigues/DERF)

Manaus (AM) – Conhecido como “Índio Marley” ou “Malazar”, o amazonense PRCN, de 39 anos, foi alvo de um novo mandado de prisão por envolvimento em uma série de furtos milionários no Nordeste. Ele é apontado como líder de uma quadrilha especializada em arrombar cofres de bancos e estabelecimentos comerciais, principalmente na Paraíba.

Na última sexta-feira (16), a Justiça da Paraíba expediu a ordem judicial, que foi cumprida dentro de um presídio em Manaus, onde PRCN já estava preso por outro crime. A polícia paraibana identificou que ele estava custodiado na capital amazonense e formalizou a nova acusação.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), prestou apoio à Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPAT) da Polícia Civil da Paraíba (PCPB) no cumprimento de mandado de prisão preventiva

As investigações começaram em 2019, durante a Operação Estilo, quando PRCN foi apontado como chefe de um grupo criminoso que atuava em João Pessoa. A quadrilha foi responsável por furtar mais de R$ 740 mil em apenas dois meses, em ações bem planejadas e silenciosas, com foco em agências bancárias e postos de combustíveis.

Entre os principais crimes atribuídos ao “Índio Marley” estão:

  • O arrombamento de uma agência bancária, em 25 de fevereiro de 2019, com prejuízo de R$ 80 mil;
  • Outro ataque a banco, em 28 de março do mesmo ano, que resultou na subtração de cerca de R$ 660 mil;
  • E diversos furtos a cofres de postos de combustíveis, registrados entre junho e setembro daquele ano.

A atuação da quadrilha não se limitou à Paraíba. O grupo também agiu em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, onde chegou a enfrentar policiais civis em um confronto armado. As investigações revelam um esquema bem estruturado, com planejamento logístico, uso de ferramentas específicas para abrir cofres e divisão de funções entre os membros.

Agora, além de responder por crimes no Amazonas, PRCN também está à disposição da Justiça paraibana, que busca responsabilizá-lo pelas ações que prejudicaram empresas e instituições financeiras da região.

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