Neste domingo (1º), o México iniciou um processo eleitoral histórico ao permitir que seus cidadãos escolham diretamente todos os juízes do país. Com isso, o México torna-se o primeiro país do mundo a adotar esse modelo de escolha para magistrados.
O que está em jogo?
A reforma judicial, proposta pelo então presidente Andrés Manuel López Obrador e implementada por sua sucessora, Claudia Sheinbaum, visa democratizar o Judiciário mexicano. Cerca de 2.700 cargos judiciais, incluindo todos os juízes federais e locais em 19 dos 32 estados, serão preenchidos por meio de eleições diretas. Os magistrados das outras entidades serão eleitos em 2027.El País+4Deutsche Welle+4Estadão+4
Controvérsias e preocupações
Apesar das intenções de combater a corrupção e promover maior transparência, a reforma gerou críticas significativas. Especialistas apontam que a medida pode comprometer a independência do Judiciário, tornando-o suscetível a pressões políticas e interesses externos. Além disso, a falta de informações claras sobre os candidatos e a complexidade do processo eleitoral contribuíram para uma baixa participação popular.WSJ
Próximos passos
Os resultados das eleições serão divulgados até o dia 15 de junho. Uma nova rodada de eleições judiciais está prevista para 2027, quando os juízes de outros estados também serão escolhidos pelo voto popular.
*Com informações da IstoÉ
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