Mundo – O Irã lançou, na noite desse domingo (15), uma intensa série de mísseis contra áreas centrais de Israel, agravando a crise que já dura quatro dias. As sirenes de alerta soaram em diversas cidades, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, enquanto sistemas de defesa tentavam interceptar os projéteis.
O ataque causou destruição em áreas residenciais e comerciais, além de danificar uma refinaria de petróleo em Haifa e a rede elétrica israelense.
Segundo a mídia estatal iraniana, centenas de mísseis foram disparados, atingindo infraestrutura civil e militar. Tel Aviv amanheceu com ruas cobertas de destroços, fachadas destruídas e veículos em ruínas. Moradores buscavam abrigo enquanto equipes de resgate atuavam entre os escombros.
Número de mortos sobe e civis são os mais afetados
As autoridades israelenses confirmaram que oito pessoas morreram nos ataques noturnos, elevando o total de mortos no país para 24 desde o início do conflito. Do lado iraniano, os números são ainda mais graves: ao menos 224 mortos e mais de 1.200 feridos, segundo informações oficiais. A maioria das vítimas são civis, atingidos por bombardeios de Israel em áreas urbanas.
Israel afirmou ter retaliado com ataques aéreos contra alvos estratégicos iranianos, incluindo centros de comando da Força Quds — braço da Guarda Revolucionária do Irã responsável por operações externas. Um desses bombardeios teria matado o chefe de inteligência da Guarda Revolucionária.
A tensão nas ruas de Teerã cresceu após os ataques israelenses. Milhares de pessoas tentam deixar a capital iraniana, formando longas filas em postos de gasolina. Em Israel, as autoridades orientam que moradores evitem áreas próximas a instalações militares, em meio ao risco de novos bombardeios.
Os preços do petróleo continuam em alta, refletindo o temor do mercado em relação ao fornecimento global, com um aumento acumulado de 7% nos últimos dias.
Trump nega plano de assassinato e pede acordo
Dois funcionários dos Estados Unidos informaram à rede CNN que o ex-presidente Donald Trump rejeitou um plano israelense para assassinar o líder supremo iraniano, Aiatolá Ali Khamenei. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, negou qualquer envolvimento nesse tipo de proposta.
Trump declarou que ainda acredita em uma solução diplomática entre os dois países. “Às vezes, eles têm que lutar. Mas eu acredito que há uma boa chance de um acordo”, afirmou.
Enquanto a comunidade internacional pede urgência na desescalada, os governos do Irã e de Israel continuam trocando ameaças e alertas à população inimiga. A possibilidade de uma guerra aberta preocupa a região e o mundo.
(*) Com informações da CNN
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