Mesmo com a publicação em Diário Oficial da União anunciando o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), no dia 22 de abril, e os números de infectados pelo coronavírus retrocedendo cada vez mais, o e-commerce continua ganhando cada vez mais adeptos.
E tudo leva a crer que, daqui para frente, o comércio digital se consolidará ainda mais. Isso porque o modelo que vinha sendo implementado timidamente foi acelerado de maneira forçada com as medidas de distanciamento social.
E o que antes estava sendo visto como “a única opção”, atualmente é considerado como uma espécie de “modo automático de fazer compras”.
Para se ter uma ideia, segundo um estudo da empresa de pesquisa de mercado eMarketer, há dois anos, apenas 17,8% das vendas eram feitas a partir de compras on-line.
Esse número deve chegar a 21% em 2022, um aumento de 17,9% na participação do mercado de comércio eletrônico em dois anos, e com a movimentação de US$ 5,55 trilhões.
Estima-se que o crescimento continuará, chegando a 24,5% até 2025, o que se traduz em um alavancar de 6,7 pontos percentuais em apenas cinco anos.
É nesta conjuntura que entram em cena os integradores de marketplace, que tornam as atividades dos sellers (loja que deve cumprir a obrigação de entregar o produto ao cliente, no prazo) bem mais estruturadas.
Ocorre que muitos vendedores de marketplaces oferecem seus produtos em mais de uma plataforma ao mesmo tempo, como por exemplo – Americanas Marketplace, Mercado Livre, Magalu, Shopee.
E, com isso, a gestão das vendas, se for feita de forma individual, pode ser um grande desafio, a começar pelo número de colaboradores, softwares especializados, investimentos…
Portanto, hoje, não basta apenas ter uma loja virtual:
“O comércio eletrônico não é um luxo, nem uma estratégia. Ele é transfronteiriço e se tornou uma necessidade. Portanto, para os comerciantes se faz necessário integrar o seu negócio com marketplaces que ofertarão uma gestão muito melhor das operações, que vão desde o cadastro do produto, passando pela impressão de notas fiscais e etiquetas de forma conjuntas, controle de estoques de CNPJs no mesmo dashboard, precificação e relatórios”, explica Vinícius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5, um hub integrador que centraliza vendas e a gestão do negócio, funcionando como um shopping do varejo digital, oferecendo suporte e automatização às pequenas lojas que são abrigadas pelas grandes redes.
Vinícius Ribeiro
Igor Savoia é um desses lojistas. Com mais de 400 mil clientes atendidos e mais de 25 mil produtos que ele vende fazem parte do catálogo on-line da Na Web Utilidades.
O empresário e influenciador, que foi atraído para a Magis5 desde 2021 por causa da confiança que a marca tem no mercado, viu seu faturamento crescer 20% desde o final de 2021, quando começou a utilizar a plataforma.
“Sem a Magis5, eu precisaria ter estoque separado, o cadastro de produtos em cada um dos sites, fazer o gerenciamento de pedidos separadamente, bem como os cancelamentos, organizar os pagamentos, ajuste de preços, entre muitos outros serviços prolongados, e eu necessitaria de pessoal para fazer tudo isso e, mesmo assim, ocasionaria falhas e erros”.
Igor Savoia
Com um volume de vendas variando entre 600 e 150 mil pedidos por mês, Claudio Dias, CEO da Magis5, conta que a empresa bateu recordes de transações em valores: foram R$ 1,2 bilhão na plataforma (em 2021) e a expectativa é a de ultrapassar neste ano a marca de R$ 4 bilhões.
Apenas no primeiro trimestre deste ano, a empresa já bateu os 540 milhões. Tudo graças às condições oferecidas pela plataforma, que atraíram um grande contingente de pequenos empreendedores, principalmente nos setores de moda, vestuário, equipamentos eletrônicos, calçados, entre outros:
“Estar no varejo on-line através de um marketplace é a porta de entrada de quem quer empreender on-line, mas não domina o universo da tecnologia”.
Natural de Rio Claro, no estado de São Paulo, a Magis5 surgiu no ano de 2018 e desde então vem ajudando os vendedores do e-commerce a economizar tempo, dinheiro e esforço com tarefas manuais e a resolver os principais problemas de integração e controle encontrados pelos vendedores, como a criação de anúncios automáticos para todos os marketplaces, sincronização de estoques, controle de preços, expedição, entre outras atividades.
A empresa conta com 65 colaboradores, sendo uma parte alocada no escritório em Rio Claro, e a outra parte em regime de home office. Tem mais de 4.500 lojas conectadas por meio da plataforma.
Em 2020, a empresa registrou faturamento de R$ 700 mil e, em 2021, cresceu mais de cinco vezes, totalizando 10% ao mês.
Sua projeção é de crescer 320% até o final de 2022, ultrapassando os R$ 4 bilhões em valores transacionados.
*Com informações da assessoria
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