O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) realizam, nesta terça-feira (12), a abertura do evento “Fundo Amazônia 17 anos: raízes e rumos”, em Manaus (AM). Maior iniciativa mundial voltada à redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD+), o Fundo Amazônia é um dos principais instrumentos de execução da política ambiental e climática brasileira.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco, e o superintendente de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Kadri, anunciaram a aprovação de R$ 210 milhões do Fundo para iniciativas de desenvolvimento sustentável na Amazônia. Serão R$ 60 milhões destinados ao projeto “Prospera na Floresta”, de apoio ao turismo, empreendedorismo e atividades produtivas sustentáveis desenvolvidas por comunidades tradicionais do Amazonas. Outros R$ 150 milhões irão para o projeto “União com Municípios pela Redução de Desmatamento e Incêndios Florestais”, que atua em 48 municípios prioritários no combate à devastação florestal em seis estados da Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima).

Representantes dos países doadores, do governo do Amazonas e membros do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) também participam da cerimônia de abertura. Após a solenidade, algumas das autoridades presentes devem conceder entrevistas à imprensa.

Fundo Amazônia – 17 anos: raízes e rumos

Ao longo de dois dias, o evento busca discutir os aprendizados, mudanças e desafios enfrentados nos 17 anos de existência do Fundo Amazônia, além de avaliar as perspectivas para o futuro e fomentar a criação de uma rede formada pelos participantes dos projetos apoiados.

Desde sua criação, o Fundo Amazônia já apoiou 139 projetos que fortalecem ações de comunidades, governos e iniciativas estruturantes. No caso das comunidades, os projetos contribuem para gerar renda e melhorar as condições de vida dos povos e comunidades tradicionais que mantêm a floresta em pé, alcançando mais de 600 organizações comunitárias e beneficiando diretamente mais de 260 mil pessoas, com atuação em mais de 169 terras indígenas.

*Com informações da assessoria

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