O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou como absurda a sanção do governo dos Estados Unidos contra dois profissionais brasileiros ligados ao programa Mais Médicos. A medida, anunciada na quarta-feira (13), revogou os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Sales, e do ex-assessor de Relações Internacionais, Alberto Kleiman.
Nesta quinta-feira (14), durante a inauguração de uma nova etapa da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em Pernambuco, Padilha chamou o presidente norte-americano Donald Trump de “inimigo da saúde” e acusou seu governo de promover perseguição a pesquisadores e vacinas.
Segundo o ministro, Trump cortou recursos para a produção de vacinas, retirou financiamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) e rompeu contratos relacionados à tecnologia de RNA mensageiro.
Padilha afirmou ter orgulho do trabalho dos profissionais punidos e destacou que o Mais Médicos conta atualmente com mais de 28 mil médicos em atividade no Brasil, sendo 95% deles brasileiros. Ele ressaltou que o programa ampliou o acesso à medicina e abriu novas vagas em cursos superiores.
Após ter o visto revogado, Mozart Sales defendeu o programa, lembrando que médicos brasileiros, cubanos e de outras nacionalidades garantiram atendimento básico em regiões carentes, reduzindo dores, sofrimentos e mortes.
Leia mais:
