A venda dos naming rights se tornou uma tendência global, e o Brasil segue essa tendência. A prática consiste em vender o nome de um local, como estádios ou CTs, por um período determinado.
O crescimento das negociações de naming rights no esporte mostra a força das parcerias comerciais, especialmente quando marcas consolidadas como a Superbet entram em cena para associar sua imagem a grandes arenas e clubes. Jogue com responsabilidade.
Essa ação funciona como um ótimo marketing para as empresas, que passam a renomear locais e ganham visibilidade. Em troca, os clubes recebem valores atrativos que colaboram para as finanças.
A prática já é consolidada no exterior e chegou forte ao mercado brasileiro nos últimos anos. São vários exemplos atuais, envolvendo principalmente o nome de estádios e competições.
Vale destacar que as negociações dos naming rights vão além de apenas expor o nome. As marcas fecham acordos variados, como a inclusão de venda de produtos no estádio, criam ambientes proporcionando experiências para o público e até ganham divulgação em setores.
Um bom exemplo é a parceria entre Mondelēz, empresa dona da marca BIS, e o São Paulo. Além do nome do estádio passar a contar com um S a mais, Morumbis, são várias ações em parceria, como o “BISbilhotando”, estampado na cabine do VAR, além de renomeação de setores na casa do Tricolor.
CBF vende Naming Rights de competições
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acertou a venda dos naming rights de suas principais competições. Dessa forma, a Copa do Brasil foi renomeada como Copa Betano do Brasil, após parceria com a plataforma de apostas.
Alexandre Fonseca, Country Manager da Betano no Brasil, celebrou a parceria.
“O esporte, especialmente o futebol, está no DNA da Betano e poder promover um dos campeonatos mais tradicionais e relevantes do Brasil é um marco para a nossa história, além de refletir a solidez e confiança que possuímos no mercado de apostas esportivas”, apontou.
E a CBF não parou por aí. A entidade também acertou a venda dos naming rights das ligas. A elite, o Brasileirão, também foi comprada pela Betano, mas antes havia sido vendida ao Assaí.
Com essa modificação, a Betano deixou a Série B, que agora conta com o naming rights da Superbet, outra plataforma de apostas. A marca também fechou com o Campeonato Carioca, Gaúcho, Copa do Nordeste e outras competições.
Naming rights em estádios e arenas
Vários estádios do futebol brasileiro venderam o naming rights, inclusive, os considerados quatro gigantes do futebol paulista. Confira os acordos com validade e valores:
- Mercado Livre Arena Pacaembu – R$ 1 bilhão por 30 anos – R$ 33,3 milhões por ano
- Vila Viva Sorte (Santos) – R$ 150 milhões por 10 anos – R$ 15 milhões por ano
- Morumbis (São Paulo) – R$ 75 milhões por 3 anos – R$ 25 milhões por ano.
- Allianz Parque (Palmeiras) – R$ 300 milhões por 20 anos – R$ 15 milhões por ano
- Neo Química Arena (Corinthians) – R$ 300 milhões por 20 anos – R$ 15 milhões por ano
- Ligga Arena (Athletico-PR) – R$ 200 milhões por 15 anos – R$ 13,3 milhões por ano
- Casa de Apostas Arena Fonte Nova – R$ 52 milhões por 4 anos – R$ 13 milhões por ano
- Arena MRV (Atlético MG) – R$ 71,8 milhões por 10 anos
- Arena BRB Mané Garrincha – R$ 7,5 milhões por 3 anos – R$ 2,5 milhões por ano
- Casa de Apostas Arena das Dunas – R$ 6 milhões por 5 anos – R$ 1,2 milhões por ano
- Arena Nicnet (Botafogo-SP) – R$ 6 milhões por 5 anos – R$ 1,2 milhões por ano
