O Comando Vermelho do Amazonas (CV-AM) divulgou um comunicado, nesta quarta-feira (29), lamentando a morte de integrantes durante a megaoperação desencadeada no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). A ação policial, considerada a mais letal da história do estado, ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense.

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ), ao menos quatro traficantes do CV-AM morreram na operação, enquanto outros foram presos. A instituição confirmou que há mais criminosos do Amazonas entre os detidos, embora os nomes ainda não tenham sido divulgados.

O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, divulgou os nomes dos quatro criminosos do CV-AM mortos na ação. Entre eles está Douglas Conceição de Souza, o Chico Rato, apontado como pistoleiro da facção com diversos processos por homicídio. Cleideson Silva da Cunha, conhecido como Neném ou Loirinho, também foi morto; ele era fugitivo e investigado pela morte de Aluísio Albuquerque Neto, o Bodinho, em 2022. Francisco Myller Moreira da Cunha, condenado por homicídio, e Dimas, traficante do município de Japurá, também estão entre os mortos.

Durante a operação, a polícia apreendeu mais de 100 fuzis. Um deles chamou atenção por estar marcado com a inscrição “CV-AM”, reforçando a ligação entre criminosos amazonenses e grupos instalados no Rio. Nas redes sociais, circula ainda uma lista que aponta a morte de 11 faccionados, mas a informação não foi confirmada oficialmente.

Em outro comunicado, a facção afirma que pretende prestar homenagens aos integrantes mortos. Segundo o texto, fogos de artifício e balões serão lançados no momento dos enterros dos criminosos.

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